Um post otimista

Olááa, cumbucada!!

Acabo de ler uma história enviada por uma leitora e admito que me fez MUITO bem. Ela já havia conversado comigo e contado o CAUSO por alto, diga-se de passagem, muito parecido com as várias situações pelas quais já passei. Mas ela me enviou umas cinco páginas de word contando tudo em detalhes e CLARO que virá pra cá.

Vocês sabem que o objetivo do blog é fazer com que nós, cumbucas, tiremos proveito das situações trágicas que nos encontramos e tornêmo-las (Pasquale baixou em mim) cômicas, ou seja, vamos RIR de nós mesmas. E sabe-se que o humor é meio pessimista, não teria GRAÇA falar que o mundo é belo e que tudo vai dar certo amanhã!

O que não quer dizer que eu não passe umas mensagens de esperança e uns "treinamentos" para que a gente ultrapasse as fases da cumbuquice da melhor maneira. Feita toda essa introdução, venho dizer que nós, cumbucas, temos SIM que ter esperanças, e mais, acreditar em nosso SEXTO SENTIDO.

Contanto que essa esperança não se torne obsessão, anos esperando por alguém que NEM SEQUER olha na sua cara, é válido. Pensamento positivo não quer dizer também que você tenha que ficar de braços cruzados, em casa de domingo à domingo esperando que seu COISA venha se transformar em tampa e, consequentemente, torná-la uma bela PANELA.

O que quero dizer com tudo isso? É que o amor é lindo e que ele pode acontecer pra você também, cumbuca. Eu estava no ônibus voltando pra casa da tal viagem que fiz e como não tinham velinhos em quantidade suficiente para lotar a parte reservada pra eles, fiquei lá. Até que subiu um casal da terceira idade e, por minha causa, eles sentaram-se em bancos separados.

O velhinho ficou conversando comigo, falando do calor, dos buracos da estrada, esses assuntos de fila de padaria, elevador. Daí, a velhhinha de lá, ficou puxando assunto também. Depois de uns minutos eles estavam rindo muito e comentando de algo que eu não compreendi, como se fosse uma PIADINHA INTERNA deles, sabe? Eu fiquei rindo sozinha achando tudo muito lindinho.

Foi quando ele amassou um panfletinho que estava nas mãos e JOGOU nela ("veinho" romântico, hein?). A "veinha" disse: foi assim que tudo começou...". E riu nostalgicamente olhando pra ele.

Eu fiquei pasma com tanta sintonia, amizade, brincadeirinhas mesmo depois de TANTOS anos. Foi quando o senhor disse: foi nessa brincadeirinha que tivemos 13 filhos e temos 60 anos de casados.

Claro que não sei se ela era uma cumbuca, ou ele. Nem sei se a veinha foi traída durante a vida toda. Vai saber. Mas o que vi é que existia carinho, respeito, cuidado e BOM HUMOR. Ele ficava chamando ela pro lado da sombra o tempo todo, pra ela não ficar pegando aquele sol de meio-dia... Enfim.

Ver essa novelinha curta me fez pensar que nem tudo está perdido. Que existem casais, que mesmo com trocentos anos de casados, ainda conseguiram preservar o que os uniram um dia.

Da mesma forma que vocês lerão a saga da leitora, verão que o caminho que ela percorreu é IGUAL ao que nós, cumbiquinhas, passamos também. Mas o "FINAL" dela foi diferente do LA VIDA DE LA CUMBUQUITA. A saber que esse meu final nunca é definitivo (eu acho).

Não me prolongarei muito, mas só vim adiantar que vem aí uma nova historinha pra vocês, e vou intercalar com posts meus para que tenha mais suspense ainda. Pensei em fazer um com o CAUSO, outro com comentários sobre o que foi dito. Enfim, pensarei a melhor forma e vocês podem opinar também.

Mais tarde ou amanhã eu volto. Beijos, leitores queridos da Cumbuca Mor.