La Saga de la Leitorita - Parte 2

Estou de volta, cumbucas da minha vida.

E vim para continuar a saga da nossa leitora, a curiosidade de vocês será sanada por hoje.

Fazendo um pequeno flash back, ela estava naquela fase de mensagens fofas + recados em orkut + suspiros antes de dormir. Isso foi seguido de um encontro em um bar, onda ela foi apresentada aos AMIGOS e até à EX NAMORADA. Depois desse KIT AMOR À PRIMEIRA VISTA, ele a convidou para jantar em sua residência com a respectiva família.

Ela aceitou, claro. Quem não aceitaria?

Agora, a vez da palavra é dela. Concentremo-nos na LEITORITA que compartilha conosco a sua vida de cumbuca.

"Sábado a noite, lá vou eu morrendo de vergonha pra casa do COISA (já podia chamar de COISA, recheio não faz o KIT que ele fez), a família dele me trata PERFEITAMENTE bem. Você deve estar pensando exatamente o que eu imaginei no dia: TEM ALGUMA COISA ERRADA! Cumbuca SEMPRE pensa isso quando a coisa está indo tão bem assim. O pior é que sempre acertamos. ¬¬

No meio desse período, a gente ainda chegou a ir ao show do Rappa, tudo muito perfeito, pra variar um pouco. Mas meu sexto sentido de cumbuca estava batendo na porta da minha mente e ela dizia, do lado de fora: "Aproveite enquanto TEM".

Eis que chega a parte ÁRDUA (chegou a esse ponto tão rápido, em três semanas eu já estava sofrendo pela separação, a viagem dele), mensagens e mais mensagens, coração muído, ele tão longe e eu aqui nessa cidade tão sem graça, tendo que trabalhar... Eu não sou assim, MAS FIQUEI uma Bella sofredora quando se separou do seu Eduard.

(Cumbuca Mor falando: Eu não vi o filme nem li o livro, mas vi Felipe Neto falando sobre o filme e sei que ela deve ter sido um PRATO DE PAPA quando se separou desse Eduard aí).

Os dias passam, mais SMS's... Nas noites de lua cheia, ele me mandava: "Tá vendo a lua? Pra você...", e eu morrendo de amores e clichês! Hehehe! Chega o Natal, ele me liga, exatamente à meia noite e a cada dia uma cumbuca mais alegre e serelepe. Saía com os amigos mas NINGUÉM chegava perto, nessas horas eu sabia muito bem colocar pretensiosos recheios pra correr.

Chega janeiro, mais espera, muita saudade, ele me fala que ficará lá até metade de fevereiro e eu morro mais um pouco (frase de efeito: novela mexicana). Então, poucos dias antes da tão esperada chegada dele, final de semana, eu saio com minha amiga, durmo na casa dela e de manhã vejo TRÊS mensagens dele, nenhum motivo para espanto, NÃO FOSSEM AS DUAS ÚLTIMAS.

Na primeira, uma mensagem fofa, quando leio a segunda, algo mais ou menos assim: "Ah, roubaram minha garrafa de bebida cara e a MOCINHA QUE FICOU DE VIR, NÃO VEIO, cê acredita?..."

A terceira mensagem: "Ah linda, isso não é nada, viu? Mandei sem querer, apaga...". Quase visualizei a cara dele quando se deu conta da burrada. Ou seja, uma facada certeira, um fatality... Meu sangue logo ferveu e mandei logo a resposta: "Quer dizer que a mocinha não foi, né? Pois se eu pedir pro garotão vir, ele chega em dois tempos!!" (Eu senti de tudo naquele momento, P**a! é pouco).

Daí em diante, um monte de mensagens, um monte de desculpas, ele pedindo para que eu o respondesse. Depois de tudo eu respondi apenas uma vez: "Quando você voltar, a gente conversa". Poucos dias passaram, logo eu sentia que já tinha perdoado o incidente da mensagem (até porque, querendo ou não, a gente não estava oficialmente namorando), quando finalmente, ele voltou... Parecia que estava escrito em letras fluorescentes na minha testa a palavra FELICIDADE! A gente saiu, bebeu, ele todo carinhoso, uma melosidade danada.

No dia seguinte, maldito dia... Dia que toda a temporada feliz da cumbuca vai por água a baixo. A minha pessoa entra no Orkut dele (tinha que ser lá) e pega um recado suspeito, uma garota tinha deixado ali um MSN. Como boa investigadora, vou nos recados da tal (nessa época não existia ainda o tal de recado bloqueado) e vejo um recado DELE, mais ou menos assim: "Olá moça, te vi lá na viagem, te achei uma pessoa interessante, a gente podia se conhecer melhor, me passa seu MSN?"

Mais um fatality na Cumbuca!... Tuudo de novo, muita revolta!! Mas isso não podia ficar assim!(Atitudes impulsivas não são uma boa pedida, viu?)

Ligo na casa dele: Ô Coisa, é o seguinte, a gente não está na mesma sintonia, acho melhor a gente parar de ficar!

Ele: Por que?

Eu: Você tá a fim de outras garotas, não dá certo!

Ele: Hann... Tá bom. (Percebam que ele ainda pensou: Hannn) ¬¬

Desligado o telefone, me pego pensando indignada “Tá bom?!”, mas só isso?!! Como os homens são práticos, queria ser assim também... O pior de tudo veio pouco tempo depois, ainda no mesmo dia, EU ME ARREPENDI! (Hoje consigo rir disso, mas na hora... Síndrome de Maysa total).

Pense numa cumbuca desesperada, tentando falar com ele a qualquer custo, no mesmo dia a gente se encontrou, ele foi super frio comigo. A cumbuca aqui acabou bebendo demais (não façam isso, gente), e deu XILIQUE! Vendo tanta frieza partindo dele, com álcool na cabeça, começo a CHORAR. (Eu não me orgulho NADA disso).

Que ridícula foi a cena, uma doida chorando, ele tentando me ajudar (pelo menos aí, quebrei o gelo), e lembro que só conseguia dizer: Mas eu gosto de você, tanto! Snif snif... Ah, ta. Também chamei o Raul no banheiro... Gente, como já falei, tenho muita vergonha desse momento, aprendam comigo o que vocês JAMAIS devem fazer.

Minha amiga chega para me socorrer, eu ainda seguro ele um tempão, enfim. No dia seguinte, cadê as mensagens? Nada?! Nem um bom dia? É, foi daí pra pior. Aqui é a parte que senti o Mix que a cumbuca Mor já citou nos posts: saudade + tristeza + inconformismo (não aceitação do fato).

Na semana seguinte ao nosso “término”, saindo do trabalho, resolvo mandar uma mensagem pra ele: Me esqueceu? Ele me responde: Então, reencontrei uma antiga paixão, a qual eu sempre gostei muito (nossa, como é difícil relembrar esses momentos...). Mais uma facada.

Até que descobri que essa tal antiga paixão, era uma menina que deixava recados pra ele ANTES mesmo de ele me conhecer. Eu achava que era uma velha amiga. ¬¬

Dois dias depois, ele coloca uma foto DELA no Orkut DELE, mais recadinhos FOFOS dela. Enfim, PERDI A BATALHA. Mais uns dias sofridos, vez ou outra tinha a infelicidade de escutar uma música do Rappa, Lenine, outra banda que lembrava ele e bem, em um desses dias, caí no choro... MARIA DO BAIRRO MODE ON.

Detalhe: até aqui tinham se passado apenas três meses e não sei a partir de qual momento, mas depois de um tempo descobri que estava obcecada por ele, não havia UM DIA que eu não entrasse no Orkut do coisa, já vasculhei celular e o pc dele (não me orgulho disso também e vou procurar não fazer de novo).

Chega o mês de março, fico sabendo de uma festa na universidade federal da cidade e ele vai (como eu soube? Simples, Orkut). Logo tratei de aparecer lá também, como quem não quer nada, apenas me divertir. Pense numa pessoa “caçando” na festa... E encontrei, lógico, graças ao Deus das Cumbucas, ele não estava com ninguém, (o medo era da Infeliz mesmo). Ele, para minha surpresa, ficou todo alegrinho, papo vai e vem, A GENTE FICA DE NOVO".

FOGOS PARA LEITORITA.
hahahaha

Vamos dar uma pausa por aqui, que ainda tem MUITA história pela frente. Tentarei dar uma resumida nos próximos capítulos para que vocês não sofram com a curiosidade! =)

Cumbuca Mor boazinha!


Prometo me fazer mais presente! Beijos, cumbucas! Aguardo vocês nos comentários!