
Estou a conversar com um ex recheio, que sempre foi amigo e também, recheio. Que seja, é o mesmo que já foi citado aqui e que já fez um post. Estávamos falando sobre a temida traição. Um assunto bastante complexo que tem trilhões de pontos de vista.
Eu queria falar algumas coisas a respeito disso, mesmo sendo uma cumbuca, não sou, não fui e talvez nunca seja uma panela, tive coisas que duraram tempos e tempos, que foram ótimos, quase um disfarce perfeito de panela + tampa.
Enfim, eu tenho praticamente uma pesquisa do IBOPE feita por mim mesma sobre esse assunto. Um arsenal de entrevistas (guardadas em minha mente) com amigos, colegas, ex coisas, futuros coisas e cheguei a uma conclusão: TODO HOMEM TEM POTENCIAL PARA TRAIR. Claro, mulheres também, mas quero falar do homem, que trai mais facilmente, não vê esse ato como algo a ser repudiado (se é ele quem faz) e sempre diz que se é CARNAL, é passageiro e ele pode amar SIM, a sua panelinha. Assumo que ENTENDO o lado masculino da coisa. Geralmente sou boa com palavrinhas, mas não sei se me farei entender perfeitamente.
Vamos por partes. Uma vez, um amigo disse: eu traio, mas não todas. Algumas namoradas, eu traí, sem peso, sem pena e gostava delas. Mas outras eu nunca tive coragem de trair, mesmo com oportunidade, não tive tanta vontade e muito menos coragem. Eu perguntei o motivo e ele disse que depende da mulher. Não foi uma resposta muito clara e sei que homens não sabem, EM SUA MAIORIA, se expressar tão bem ao falar de relacionamentos.
Venho, então, tentar explicar essa parte aí do “dependa da mulher”. Em minha pesquisa com amigos, os quais são AMIGOS verdadeiros, pessoas que me consideram ao extremo e é recíproco, eu me peguei pensando: se eu namorasse com um amigo desses, UM deles, em específico, eu sei que JAMAIS me trairia. Não é inocência, é apenas um pensamento baseado em uma relação sincera que existe entre nós. Já falei dele aqui, mas penso que poderia ser com um outro amigo, mas usarei o de sempre como exemplo.
Então, pra chegar no ponto que quero, preciso dizer que existem dois tipos de namoros:
1. Um, que você pode até "amar" a pessoa, mas ela não é sua amiga. Ela pode ser companheira, sincera, pode até viver em um mar de rosas com seu par.
2. E o outro é aquele em que são AMIGOS e AMORES um do outro. O segundo é um relacionamento muito mais sólido, com uma base bem maior do que apenas a do namoro.
Sabe-se que tem muito a perder antes de trair um namorado/amigo. Sabe-se que tem muita história, consideração, respeito por trás do romance. Pode haver traição? Claro. De ambos os lados, mas creio que só aconteceria por um motivo de força maior do que apenas FOGO, IMPULSO. Se ocorre, um outro sentimento pode estar surgindo por uma terceira pessoa, uma admiração que evoluiu pra um GOSTAR, que seja.
E, pra concluir, acho o seguinte: se eu namorasse com um desses que aparecem, que a gente conhece, se encanta, passa uns três meses de história intensa e no auge dessa empolgação, surge o pedido de namoro diante da lua cheia em uma praia, talvez eu aceitasse. Talvez não fosse traída nos primeiros meses, anos... Mas tenho quase certeza que em algum momento, ele poderia cair em outros bracinhos femininos (ou masculinos... Hoje em dia, né?). E penso que se eu aceitei o pedido de namoro naquela noite de lua cheia, deveria saber que isso é muito provável de acontecer. Não que eu vá dizer: amor, pode sair. Se me trair, use camisinha, viu? Não precisa ser assim. Mas entenderam meu pensamento?
Já falando de um namoro com um amigo, no qual o pedido surgiu no meio de uma festa barulhenta, todo mundo cheio de manguaça na cabeça e você grita na frente de todo mundo que aceita, a turma bate palma e no outro dia, você provavelmente não recordará de todos os detalhes. Mesmo diante da falta de romantismo, dali, a meu ver, surge algo concreto. Se o pedido foi aceito, existe, ALÉM da amizade, um amor ou uma tentativa de amor.
O objetivo foi sincero, o de TENTAR fazer dar certo. Ninguém arrisca um namoro com um amigo por nada. Ou seja, não será um rabinho de saia ou um par de pernas que tirará o namoradinho da linha. Ou um Cauã Reymond para fazer a moçoila cair nos braços do rapaz TÃO BEM APESSOADO.
É isso que penso, se namorar com um carinha encantador (eu sei que sou uma cumbuca, estou apenas supondo), ponho minha conta em risco, pretendo não procurar chifres a vida toda. Se quer colocar, que eu não saiba e que continue me tratando bem, pois, segundo minha amiga JU, a ignorância é uma dádiva divina (teremos um post somente sobre isso aqui, criado exatamente por essa mesma amiga). E se eu tiver um COISA AMIGO, provavelmente iria me decepcionar se descobrisse algo do tipo. Por isso que digo, É BOM SER CUMBUCA. Zero preocupação com pontas. Hehehe!
Por hoje, é essa a minha contribuição para cumbucas e panelas. Beijos e abraços para meus leitores queridos.
Um salve para as meninas que aqui comentam e dizem que isto aqui é viciante! HAHAHA! Continuem viciadas, faz bem! =)
Cumbuca Mor