segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Sexo no relacionamento. Qual o tamanho da importância?
Bom, preparem-se para um caso polêmico. Creio que a maioria desejará atirar pedras em mim, mas ainda bem que estou falando através de um site e não em um púlpito em praça pública. Hehehe!
Um amigo de longas datas veio me pedir um conselho esta semana e eu fiquei pensando por um bom tempo antes de responder. Acho que ele veio mais desabafar do que pedir conselho, pois sabe que geralmente não julgo os atos alheios... Mas dessa vez quis opinar porque ele estava realmente desesperado, sem saber o que fazer.
Achei legal ele ter cogitado em agir como a maioria dos homens e por isso eu não quis jogar logo uma opinião clichê e dizer que se ele fosse em frente, seria mais um cabra safado no mundo.
Vamos à situação para que vocês entendam, pensem e me digam o que acham. O amigo, ator principal da situação desta semana, tem uma namorada... Há alguns anos, acho que uns três, tem um relacionamento com a tal menina. Segundo relato, eles se amam, um completa o outro em QUASE tudo, da parte dele, nunca houve traição, nem uma vontadezinha passou pela cabeça dele.
Relacionamento perfeito, não? Não. “Por que?”, perguntam-me as leitoras, super curiosas. Bom, digamos que ele é um homem que não gosta muito de limites no que se refere a sexo. Ela, por outro lado, não faz, nem sequer experimenta NADA que não seja o velho “feijão com arroz”.
Não sei se me fiz entender, mas quando digo que é o básico, é beijo na boca, carinho e chegam aos “finalmentes”. Oral? Jamais. Nem ele, nem ela. Anal, então, nunca no Brasil.
Cada um tem sua personalidade na cama, seu jeito e seus gostos, mas o problema é que ele está se vendo extremamente frustrado, já tentou de todas as maneiras... Pediu, conversou, tentou estimular, com bebida, sem bebida, enfim, todos os argumentos foram utilizados.
Se fosse com vocês, o que fariam? Acham que isso seria um motivo para se terminar um relacionamento? Eu cheguei a dizer isso pra ele. “Se o problema agora é tolerável, quando vocês casarem, como será? Toda vez que vocês forem partir para o assunto, na teoria ou na prática, ambos se sentirão frustrados. Ela, por saber que o bê-a-bá não o satisfaz e você, pelo mesmo motivo que agora, só que muito mais evidenciado”.
Não está nos planos dele terminar, disse que a ama e não se vê com outra mulher. A solução desesperada, porém, na sua visão, a única saída, foi ter uma relação sexual, pelo menos uma vez, para que essa fixação saísse da sua cabeça e ele pudesse aguentar mais um bom tempo sem ter que pressionar a sua namorada.
Visto de maneira superficial, é como eu disse no começo do texto... Ele a trairia, como tantos e tantos homens fazem, ao invés de tentarem uma conversa com sua parceira para que as coisas fiquem legais e ele não “precise” ter interesse em mulheres de fora. Mas se ele já tentou de TUDO, a ama, ela diz que o ama, mas que não gosta e não se sente à vontade DE FORMA ALGUMA, o que fazer?
Sinceramente, não acho que ele esteja pensando em trair por pura sacanagem, por maldade e que está se equiparando, por isso, aos outros homens. Sabe-se que o sexo é parte fundamental em um relacionamento e que a quantidade de casais frustrados que não tentam resolver de maneira civilizada esta situação, partindo os homens para a traição desgovernada e as mulheres, a maioria, para a aceitação de uma vida de sexo morno e obrigatório é imensa.
Ah, esqueci de mencionar algo que ela o falou e que pode fazer toda a diferença no veredicto final do público leitor. Em uma de suas conversas sobre este PROBLEMA, ela disse que sexo anal era algo totalmente fora de cogitação e, se pra ele era algo tão importante, se ele fizesse com “outra” mulher na “rua”, ela entenderia. Creio que ela não gostará de saber do fato em si, mas ela, a partir de então, sabe da possibilidade de ser “traída”. Sim, entre aspas, porque pra mim traição é algo que se faz quando o parceiro não SABE ou não ESPERA tal atitude. Nesse caso, ela está ciente e entenderá, caso ele “pule a cerca”.
Em suma, se essa “escapulida” acontecer, “salvará” um relacionamento. Não estou dizendo que seria o meu posicionamento diante de uma situação assim ou que se eu fosse a namorada, aceitaria isso. Acredito que eu mesma terminaria para que ele ficasse “livre” para ter o sexo ideal com quem quisesse, CASO realmente testar outras coisas fosse algo insuportável pra mim.
Mas, se nenhum dos dois tem em mente um fim, por que não fazer algo que venha a ser a solução para que continuem juntos? Não é uma certeza, mas uma tentativa. Ambos correm o risco de se perderem da mesma maneira, pois a partir do momento em que ele se “abre” pra outras possibilidades lá fora, não há tanta garantia de que não se apegue.
Bom, podem comentar, sugerir, etc. Este espaço é de vocês. Caso alguém tenha passado por algo parecido e quiser dar seu relato, será muito bem vindo.
Beijos e hasta la vista!
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20:04
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Hoje eu tive medo
Uma menina que era apaixonada pelo meu irmão, aliás, receio que ainda seja, gostou dele durante a faculdade inteira, devem ter se formado há uns quatro anos e ainda fala dele vez ou outra comigo, acaba de me dizer que está grávida e de que irá casar. (Bom, minha cara, caso eu esteja enganada sobre seus sentimentos, me perdoe, mas meu achismo foi legal para a criação deste texto).
É, dei parabéns e tudo mais, mas talvez tenha me enxergado na situação dela e tenha sentido um medo de que minha vida fosse levada, da mesma maneira que a dela foi. Acabou desistindo do meu irmão, depois de tantos anos ficando e vendo que não dava certo... Percebeu que eles nunca namorariam, tanto que ele acabou voltando a ficar e namorar com uma antiga paixão...
Enfim, ela cansou de esperar por aquele amor, agora platônico, e resolveu dar uma chance a um carinha novo... Passaram anos juntos. Mas sempre notei que era aquela coisa morna, que se ela ainda pudesse escolher entre ele e meu irmão, o atual não estaria na frente.
A vida foi seguindo o fluxo... Ela deve ter se acomodado. Eis que engravidou e agora vai casar. Ela disse que tinha planos de casar, mas não agora. Já que engravidou, adiantaram os planos.
Que medo... Tenho medo de duas coisas. Uma é de não esquecer um amor. O outro é de que me acomode e aceite o amor morno de alguém. Juro como isso é uma coisa que me angustia mais do que qualquer outra. Sinto um nó na garganta de pensar que minha vida pode ser LEVADA, pode ser um puro comodismo...
Aí, sim. Caso isso venha a acontecer, me tornarei a adulta que eu disse que jamais seria. Não mantive tantas coisas dos pensamentos adolescentes, apenas consegui não me afastar dos amigos por causa da vida agitada (isso me deixa mais que feliz). O resto, nem lembro tanto o que eu pregava... Acho que também não deixei que o trabalho se tornasse a coisa mais importante da minha vida, acima de tudo e todos. Tudo bem que isso está sendo um motivo de desespero momentâneo na minha vida, mas, como toda sagitariana, eu conto com a sorte e com meu talento... Seja lá pro que for, mas tenho certeza de que algo ainda dará certo.
Mas quando penso em uma casa, família, filhos, marido e um casal de rottweilers, eu suo frio. Uns três amores passaram por mim levando tudo, ou deixando tudo. Talvez quatro, um ainda está em estudo. O primeiro, mais inocente, eu era criança... Os outros foram intensos, uns deles, clandestinos, pra não dizer errados. Amor é amor, não pode ser errado.
Paixões e frios na barriga, inúmeros. Mas aqueles em que eu pensei que poderiam ser meus maridos... Esses eu realmente senti. Eu nunca penso em casar, acho que QUANDO penso, deve ser coisa séria, né? É, mas eles não me levaram a sério. Ou levaram, mas foram sensatos. Não sei se em amor cabe sensatez.
Se eu fosse sensata não teria me envolvido com quase ninguém. Ou seja, não teria vivido. Hoje me considero uma mulher (na verdade, acho que ainda sou adolescente, só se vira adulta quando se tem carro... depois, casa) experiente, madura pra certas situações que muitas meninas da minha idade passam e não sabem como lidar... e feliz. Feliz porque PUDE ser feliz, porque sei o que é se sentir importante na vida de alguém, mesmo que por um ano, mesmo que por um mês.
Sei o que é ter e ser alguém de verdade. Como posso aceitar viver algo MEIO legal, QUASE bom, QUASE confortável? Mas eu vejo tantas pessoas tendo vidas de mentirinha, será que sou eu a estranha e a audaciosa de querer ter uma vida leve e feliz? Sei que parece ridículo, mas sabe casal de filme de comédia romântica? Com suas brigas, risadas e até sexo cômico? Pronto, é isso que eu quero.
Queria que esse texto virasse quase que um juramento meu: NÃO PERMITIREI QUE MINHA VIDA SEJA DE MENTIRINHA, UMA FACHADA. Nunca um filho me prenderá a um casamento, como vi um dos amores da minha vida me deixar por este motivo, NUNCA ficarei com alguém por pena, prefiro dizer uma verdade que magoe, mas serei leal e livre.
Queria que todos fossem assim, menos tristeza e hipocrisia fariam bem ao mundo.
Chegaremos lá, mas vou fazendo a minha parte.
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
O amor da minha amiga
Bom, vai aqui algo diferente desta vez.
Fiz um textinho em homenagem ao amor da minha amiga. Espero que gostem.
Foi rápido, real e intenso. Feliz e regado a músicas tristes, que os dois, em um primeiro encontro marcado, descobriram que o outro também gostava.
Descobriram que gostos peculiares, daqueles que poucas pessoas tem, eram o deles, que o beijo, o sexo, também eram iguais. O apreço pelo cheiro, mas cheiro de pele, também fazia parte dos pontos em comum.
Diferente dos meus amores, o amor da minha amiga é mesmo o número dela. O esforço vai ser dobrado pra esquecer os três dias em que se viram. O primeiro, quando ela tirou uma foto dele tocando pandeiro, no meio de um sambinha de roda, no meio do Rio de Janeiro. Mas que cena propícia para o não esquecimento. Boemia pura. Eu amo a boemia, ela também, o amor da minha amiga, idem. E o pior, a fotografia os uniu. Ele também é fotógrafo.
Ironia do destino.
Um segundo encontro, com direito a passeio de moto com medo, mas vento e liberdade, a beijo igual ao dela (só nós sabemos a maré de beijos sem graça que andam nos cercando), a um cheirinho bom, a carinhos, a sexo, a novela na cama juntinhos...
Ela acordou, esperou que ele fosse tomar banho, deixou um bilhetinho (não sei se foi azul com seus garranchos) dizendo que havia adorado a noite e um adeus. Ela me disse isso e eu já estava prevendo as horas seguintes. Ela continuava fazendo daquela história um caso de filme antigo no cinema.
Sendo a única na plateia, pedi que ela mudasse esse final. Ela havia ido ao Rio de Janeiro somente para pegar o resto de suas coisas, pois voltou a morar em Olinda, acabou deixando mais coisas do que havia levado na primeira vez: o seu amor.
O amor da minha amiga com certeza ficou triste. Por que ela fez isso? Esqueci de um detalhe que toda historinha de amor tem que ter... Ele tem uma namorada. É só o que sabemos. Esse mínimo detalhe fez com que ela quisesse sair do apartamento dele sem ter que se despedir, sem ter que sentir o gosto de um adeus. Queria apenas guardar aqueles bons momentos, ignorando as fotos e sapatos (da menina feliz que namora com ele) espalhados pela casa.
Mas mesmo assim, eu sei que ele ficou triste. Ela desligou o celular, quis sumir no ultimo dia que lhe restava no Rio. Pedi que ela ligasse o celular. Não se faz isso com um amor, mesmo que ele seja o amor de outra.
Ele mandou um e-mail como eu previ, triste. Ela voltou atrás e respondeu, disse a verdade, com medo de parecer dramática. Mas eu disse: envia. E pensei: o tempo não tem a ver com vocês, a intensidade, sim. Vocês compartilharam da mesma vontade, desejo e saudade. Ela mandou.
Chega o dia da volta pra casa. Ela vai pro aeroporto, ele havia dito que iria pra se despedir, mas ligou dizendo que não estaria lá... Mas, poxa. É um filme, só eu estou assistindo, mas não merecia um final assim.
Na hora do embarque, ele chega. Abraços, cheiros e saudade.
Acabou, ela volta pra casa e me conta esse final. Eu fico triste também, quase que com uma revolta, a mesma que ela está sentindo agora, esperando eu terminar esse texto, por ser mais uma história linda e que acabou na hora errada.
Talvez não seja MAIS UMA pra ela, nem pra ele, mas pode ter sido A história. E agora? É, a gente é assim, ora acreditamos que podemos tudo, viver grandes amores, mudar até de país pra ficar perto de alguém... Ora percebemos que a realidade não é tão cordial como nas historinhas de comédias românticas.
Queria uma mensagem positiva, como sempre tentamos fazer quando uma de nós passa por algo do tipo, mas deixa assim. Como sabemos, é preciso sentir, independente do que seja, tristeza ou alegria. Respeitemos as lágrimas e as risadas, como Caetano faz.
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15:20
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terça-feira, 19 de julho de 2011
“Serei leal contigo, quando eu cansar dos teus beijos, te digo”.
Ps.: ignorem a falta de paciência pra escolha da foto.
O título do post é o trecho de uma música da Eddie, uma banda de Olinda que tem músicas maravilhosas, e essa é uma delas.
Por sinal, acho que cabe colocar mais uma parte:
“Serei,
Serei leal contigo
Quando eu cansar dos teus beijos,
Te digo
E tu também liberdade terás
Pra quando quiseres bater a porta
Sem olhar para trás...
Quando os teus olhos cansarem dos meus olhos
E o teu sorriso cansar da minha voz
Não é preciso haver falsidade entre nós”.
Engraçado, vocês já pararam pra pensar no que significa a palavra LEALDADE? Antes de qualquer coisa, vos digo, é um pouco diferente de FIDELIDADE.
De forma superficial, acredito que ser leal é ser coerente, claro, honesto, não necessariamente, fiel. Como assim? Eu posso até trair meu parceiro, mas contarei, terminarei ou esconderei da melhor forma possível, qualquer coisa para que ele não seja enganado/magoado e para que meu princípio de ser leal não seja “traído”.
Entendem?
Já a fidelidade (falo aqui no contexto de relacionamentos amorosos) baseia-se simplesmente no NÃO ADULTÉRIO.
Quem é fiel, é leal, pois é coerente neste propósito, mas quem é leal, não tem obrigação de ser fiel.
O que eu acho disso tudo? Prefiro a lealdade. Prometer a não traição é algo complicado... Existem MIL fatores que podem fazer uma pessoa a pular a cerca e não se pode generalizar e dizer que toda traição é maligna, errada e deve ser abominada. Se assim fosse, ninguém perdoaria certas traições.
Fora que o fato de NÃO INCLUIR TERCEIROS em uma relação é puramente cultural, não preciso nem explanar muito o tema, já que na antiguidade isso não tinha absolutamente nada a ver com falta de fidelidade e até hoje alguns países adotam este tipo de “pensamento”.
A lealdade está mais ligada ao fato de quem está com você poder confiar (ter certeza) que não será lesado, enganado, feito de besta/idiota e apunhalado pelas costas.
E quando falta... tsc, tsc, tsc. Quando um relacionamento, seja no “formato” que for, é construído com RESPEITO e CONSIDERAÇÃO, a lealdade vem embutida no pacote. Se não há mais interesse, felicidade, prazer em estar junto, a liberdade de IR e VIR está aí pra isso.
Nada como uma boa conversa, de adulto maduro para outro adulto maduro, para que as coisas fiquem claras e ninguém saia morrendo de raiva do ex querido parceiro, né?
Enfim, aprender o sentido da palavra LEALDADE vai melhorar e MUITO toda e qualquer relação.
Fica a DICA, vamos ser o que queríamos que fossem conosco!
Beijos e até!
Cumbuca Mor.
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16:14
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sexta-feira, 15 de julho de 2011
Manual do término de um relacionamento
Como sagitariana exagerada que sou, adianto que o título deste post é também exagerado. Mas é só para enfatizar que quem realmente quer sair de um relacionamento e não consegue, precisa ter realmente atitudes disciplinadas, quase como o passo a passo de um manual de qualquer coisa.
Como assim? Então, serei mais específica. Quantos de nós não sofremos mais para terminar um namoro/casamento do que se tivéssemos levado um pé na bunda? Claro que existem situações e situações, mas, na maioria das vezes, eu prefiro lidar com meu próprio sentimento de “derrota”, “perda”, orgulho ferido e aprender a sanar mais uma dorzinha de cotovelo. Sei que dor de amor parece que JAMAIS passará e que você jura que aquela foi a última vez que você se entregou. MENTIRA das grandes, mas é um sentimento/ pensamento necessário para sair da fossa.
Voltando ao foco da “conversa” aqui, há casos em que a gente NÃO AGUENTA MAIS passar um dia sequer ao lado do amado, que no caso, não é mais amado há séculos e você insiste em estar com a pessoa não sei por que cargas d’água.
Aliás, sei sim. Falando da situação em que não se gosta mais do parceiro, continua-se por:
1 – pena;
2 – costume;
3 – medo de ficar só;
4 – medo de ver com outra pessoa = posse.
Eu diria que esse é um caso até mais “fácil” de se resolver, mas tem que seguir certos passos importantes para que o desmame seja bem feito e completo.
O segundo caso é quando você TEM que terminar por motivos extraordinários, mas ainda ama o meliante. Pode ser por algum tipo de violência sofrida, física ou moral, pode ser por não conseguir perdoar uma traição, enfim, coisas que tornem você uma pessoa sofrida e que colocando na balança, não vale mais a pena continuar.
Vou me ater ao primeiro caso, em outro post posso abordar este último.
Tenho alguns amigos e amigas que se mostram EXTREMAMENTE angustiados por não conseguirem dar o passo do término... Mas também começam as traições, as brigas a cada minuto, agressões, o respeito vai pro brejo, passam mais tempo “se odiando” do que se amando. POR QUE continuam, então?
A decisão de não viver mais com aquela pessoa já está tomada, basta saber como ir adiante e manter a palavra. Pense comigo: qual o objetivo desta nossa curta vida na Terra? Resposta clichê, mas é a verdade: SERMOS FELIZES, correto?
Então, por que insistir em algo que está fazendo perder tempo, ser infeliz e criar câncer por causa da angústia acumulada?
Esse é o primeiro pensamento. O segundo: OLHE ao seu redor e veja quantas pessoas legais e interessantes existem. Já pula a parte do medo de FICAR SÓ.
Durante alguns dias, você deve focar nisso. Depois desse período você provavelmente se sentirá encorajado (a) a ter uma conversa e por fim ao caos. Pronto, muito choro, culpa por ver a pessoa sofrendo (se esse for o caso), etc. É difícil? É, mas tenha foco.
Voltou pra casa, bateu o desespero! “E AGORA, MEU DEUS? O QUE SERÁ DE MIM?” Eu respondo: uma pessoa leve, livre, que agora pode guiar seu próprio caminho.
A rotina com a pessoa, o costume, as boas lembranças de tempos que EXISTIRAM entre vocês surgirão na mente... Aí bate o que? A saudade, que é diferente de sentir falta. Já escrevi algo sobre isso, depois coloco aqui para vocês.
O problema está aí. Você não quer mais a pessoa, mas sente falta de momentos de felicidade e conforto que, POR ACASO, aconteceram na companhia daquela pessoa, então você associa, erradamente, a ideia de alegria ao seu ex.
Nesse momento é que se deve lembrar fortemente dos motivos que fizeram você terminar ou de como se sentia semanas antes de ter tomado a decisão.
Por fim, procure amigos, pessoas que façam você se sentir bem, viaje, conheça pessoas novas, evite contatos com o ex, com a família do ex, cachorro, gato e papagaio. Essa história de que família alheia prende, é mais uma desculpa.
Para fazer bem a alguém, você tem que estar bem consigo mesmo e feliz. Se essas pessoas que você diz gostarem tanto de você realmente sentem isso, entenderão seu afastamento e devem respeitar esse momento.
Ter pulso forte, não se fazer de vítima e esperar uma solução cair do céu são pontos importantes para mudanças em nossas vidas, não só para relacionamentos.
Bom, no mais, é isso. Espero ter dado um empurrãozinho em alguém que estava sem coragem de tomar a decisão de ser feliz.
Beijos e até a próxima.
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18:13
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segunda-feira, 30 de maio de 2011
Frustração de Cumbuca
Me digam, cumbucas, qual é a sensação MAIS presente em nossos dias em que a cumbuquice está na ativa em seu nível máximo?
FRUSTRAÇÃO!
Para quem pensou e respondeu errado, eu vou argumentar e vocês concordarão com a tia aqui.
A gente se frustra se vai dormir na vontade ou se acorda arrependida. Situação:
Você se convenceu bem linda de que não deve ficar com aquele recheio, porque você queria que ele fosse um COISA, mas ele não é e nem será. Aí você segue sua vida, toda trabalhada na coerência.
Mas isso só dura até o momento em que o bonito resolve dar o ar da graça, DO NADA, quando você achava que tava tudo fluindo a seu favor.
FUDEU! É o que você pensa porque sabe que vai começar o martírio e o verdadeiro pandemônio mental. Se você tiver uma amiga perto, converse com ela pra ajudar a clarer as ideias e tornar você à realidade cruel que será a sua vida se você ceder.
Caso contrário, vá ao banheiro e recorde os motivos pelos quais você NÃO QUIS MAIS FICAR COM ELE!
Se nem assim se convencer, vai lá, chuta o pau da barraca e vem contar pra gente aqui depois! Ombro virtual pra acolher!
Sim, a sensação é a seguinte: SE CORRER, O BICHO PEGA! SE FICAR, literalmente, O BICHO COME, e aqui não é no sentido denotativo, e sim, conotativo. (Se não lembram dessa parte da gramática, direto pro Google).
Você tem a opção de criar um câncer de tanto nervosismo e por ter se segurado durante horas para não voar no pescoço do camarada... Ou pode ir pra casa dormir bem orgulhosa de você agora ser uma mulher forte, decidida, coisa e tal. MAS MUITO PUTA por ainda ter essa vontade latente dentro do seu ser.
Não é de qualquer vontade que estou falando, ok? É daquelas miseráveis que você não consegue explicar de onde vem, por que veio te infernizar, uma SKOL GELADA na beira da praia de Porto de Galinhas em Pernambuco!
#PuxandoSardinha
Então, como bem disse minha amiga Paulinha agora no MSN, ser mulher já é difícil em certas ocasiões, ser CUMBUCA é mais ainda.
Hoje não tenho muito a dizer, pois distribuí toda a sensação em sete textos diferentes para colocar em outros blogs/sites.
Beijo grande para ustedes e tô voltando!
=)
Ah, quem quiser, pode mandar e-mail pra souumacumbuca@gmail.com!
Pra qualquer coisa, se tiver sem amigos e sem fazer nada, sem ninguém pra conversar ou se suas amigas já não aguentam mais você falando do meliante, pode chegar! Hehehe!
Cumbuca Mor
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12:43
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terça-feira, 19 de abril de 2011
É diferente...
Posso ser mais sensível que o habitual?
É deve ser efeito da TPM, mas toda mocinha que se preze, mesmo sendo cumbuca, tem seus dias assim e para de levantar a bandeira de que todo homem é "caba" safado, que ninguém presta, de que tudo vai dar errado e que você consegue ser fria o suficiente pra tratar esses que "fodem" a gente como descartáveis.
Por que tô falando tudo isso? Não vou ser otária de me queimar e falar que ando passando por algo parecido ultimamente, mas, mesmo sendo super mega absolutamente descrente de que vai dar certo (é, vai dar não), gosto de estar perto da pessoa, gosto de saber que o meu gostar por ela vai além daquelas apaixonitezinhas, as quais até você sem ar, mas que podem ir embora na mesma intensidade/velocidade que vem.
O gostar que estou falando é um gostar sereno, uma certeza de que você vai passar uns meses aí sem querer saber de mais ninguém, não por resignação, mas porque você realmente passou a cagar para quem te BALANÇAVA, se tornaram invisíveis, sem molho shoyu no sushi.
Detalhe: você não está com quem queria, essa pessoa, como todas as outras que você se envolve, tem probleminhas, todo mundo diz que não daria certo, todo mundo diz que você tem dedo podre e que por isso nada dá certo!
Nada disso interfere nesse "sentimento"... Não vou me expor contando que o exemplo que está na minha cabeça aconteceu há pouco tempo, e há muito tempo também, com a mesma pessoa. Esse gostar não tem um nome certo, mas tem certa admiração... De que exatamente, não se sabe (não sei). Mas desde a primeira vez que você olha pro tipo de pessoa que vai viver na sua mente por mais tempo que o normal, você sabe.
Você sente o frio na barriga antes de encontrar, mas quando tá perto rola uma sensação de conforto. É uma sutil diferença entre as pessoas que quase te fazem vomitar quando continuam perto de você... Essas, é quase certo, passarão rápido pela sua vida. Essa vontadezinha de vomitar eterna vai se transformar em falta de assunto e de intimidade mais na frente, consequentemente, em abuso. Esse reboliço todo é causado quando você acha que a pessoa é TÃO magnífica, que é demais pra você. Logo, você não tem a naturalidade que deixa as conversas fluírem por horas e horas, seja pessoalmente, no MSN ou por telefone.
Isso que tô falando é diferente. Mesmo. Você sente que tem que aproveitar cada mínimo contato que tem com o ser "gostado", porque assim que ele se virar de costas, você sentirá falta.
Mas não uma saudade doentia, é aquela que você quer entrar correndo em casa pra lembrar os minutos que ele esteve por perto. Para quem não está nessa mesma sintonia, é difícil entender. Pra quem está, vai suspirar e dizer: é isso mesmo!
A maior pena é que a gente tenha que ficar segurando certas coisas pra não assustar, né? Pra mim as coisas deveriam ser vividas assim, na intensidade, sem essa de "deixa rolar".
O penúltimo (é, o último também já disse isso) que me disse isso, realmentei DEIXEI, rolou tanto que não tem mais graça. Mas essas AFINIDADES súbitas que rolam acabam atrapalhando, de certa forma.
Você se sente tão íntima da pessoa que não vê necessidade de passar por certas etapas... O grande problema é que nem sempre as sintonias estão no mesmo nível e alguém sempre mete os pés pelas mãos.
Enfim, foi apenas um pensamento sob efeito da TPM! Hehehe!
Beijos e obrigada pelos comentários, meninas!
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Sou uma Cumbuca
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14:04
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segunda-feira, 18 de abril de 2011
Dúvida por que?
Quero começar esse post agradecendo o comentário do Marabá em "Pensando como um homem". Não sei se é homem ou mulher, mas seja bem vindo(a). Aguardo sua história ansiosamente. Adoro ouvir, falar, trocar ideias. Pode enviar para souumacumbuca@gmail.com
Bem, estou no trabalho, aproveitando a hora do almoço pra expor para vocês, cumbucas, o pensamento do dia. Digo que é para as cumbucas porque só vocês poderão concordar com tal "filosofia" porque já passaram/passam/passarão pelo que passei/passo/passarei.
Enquanto enchia caneca (feita para tomar café) de água gelada para matar a sede proveniente da quantidade exarcebada de sushi que comi ontem, pensei sobre o que deveria fazer em relação ao COISA da vez...
Sabe quando você fica medindo se fica na sua ESPERANDO algo partir dele, se chuta o balde, fala que quer (quando você sabe que ele também quer, lembrem-se: DIGNIDADE sempre), ou se espera que o empecilho que faz com que você tenha "medo" suma, evapore (uma EX, por exemplo), para então você pensar que pode ter algo normal na sua vida?
Pois então, ESQUEÇA essas dúvidas. Sabe por que? Tudo sempre vai terminar da mesma forma, gente. Mas não levem isso para o lado negativo. Somos cumbucas, podemos evitar a morte por ansiedade.
Veja uma situação:
Você fica com um carinha delícia, tudo certo, tudo bom... Mas eis que ele é um Kinder Ovo e vem com um presente de brinde, pode ser uma namorada, uma ex (que pode até ser pior que uma de verdade) e você sabe que se for adiante vai se encantar, apaixonar e o escambal.
Dúvida? Por que? (Detergente é Ipê). Que merda, mas esse comercial ficou na minha cabeça.
Sim, o conselho é: META O PÉ. Se você quer, ele também? Aproveite. Se há uma lei para nós é de que as coisas, alguma hora, terminarão. É inerente à sua vontade. Então, por que não aproveitarmos esses momentos que a vida nos traz?
Se você for esperar alguém normal, certinho, lindinho, solteiro e cheiroso aparecer, vai criar teia ou até morrer virgem, sei lá.
Sei que meu conselho pode parecer vago, contraditório, mas vale para situações em que o cara não está sendo um escroto (desculpa a expressão) com você. Não sairás se sentindo uma otária depois, apenas com a sensação de ter aproveitado algo BOM e que chegou a data de validade. Se você comer depois disso, vai passar mal.
É isso, saber a data de validade.
Não poderei continuar com meu pensamento positivo/negativo porque logo mais acaba a hora do almoço e ainda tenho que ler mais uns posts desse blog aqui: http://pegueiogalo.blogspot.com.
Beijos e estou com saudade de vocês e das minhas inspirações!
Espero que ambos voltem pra esse blog.
Cumbuca Mor.
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Sou uma Cumbuca
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08:59
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Deixar x Desistir
Olá, moçada bonita!
Acho que minha inspiração está me visitando mais vezes por esses dias e hoje de madrugada, junto com minha insônia, vieram os seguintes pensamentos:
Qual a grande diferença entre DESISTIRMOS de alguém e DEIXARMOS alguém? Quais são os efeitos PÓS desistência? E os PÓS abandono?
É... Existe um abismo e vou exemplificar para vocês.
Peguei-me analisando o que eu sentia por aqueles que eu havia dado o pé na bunda e por aqueles que eu tive que pular do barco, ou por eu ser a "segunda" (pra não dizer outra) e ter me envolvido, ou pelo cara ser um panaca mesmo, entre outros motivos.
Bem, quando você vê um filme romântico, que dá tudo certo no final, ou pra quem viu o último episódio de Sex and the City, não há comparação melhor, a gente que é cumbuca, sente aquela tristezinha e sempre lembra mais de UM ou OUTRO, aquele que você queria que tivesse dado certo.
Esse é aquele que você desistiu (ou até o que te deu o fora) e você até pensa: "Poxa, e se eu tivesse aguentado mais um pouco?".
Ps.: Esqueça esse SE... Se não foi, é porque não teve que ser. Você é linda e maravilhosa, desistiu porque ele era um zé mané.
Quem você deixou é super tranquilo... Você vê a foto dele com a namorada no orkut e até deseja que eles estejam bem, não se incomoda mais. E esse pode ter sido aquele amor ROXO, que você achava que jamé sentiria por outro o que sentiu por ele (e pode nem sentir mesmo), mas acabou.
Esse tá mortinho e enterrado, não tem reza que faça isso mudar.
Outra coisa que observei... Quando a gente está ficando com alguém, está até bem, sem tantos dramas, aí você viaja para aquela praia bonita, rola aquela cena de filme e você se pega pensando: "POXA, ISSO AQUI COM FULANINHO SERIA TÃO BOM".
Lascou, saiba que esse aí ainda mexe com você, que ele não está tão morto quanto você achava e ainda vai habitar seus pensamentos por umas temporadas. A merda é essa, acho que cumbucas tem o poder de transformar seus EX coisas e recheios em fantasminhas camaradas.
Além da capacidade de ficarmos amigas dos infelizes, tem aqueles que sempre marcam presença (seja de corpo presente ou quando visitam sua mente), e adivinham, como bons fantasmas, a época em que você estava começando a se desvencilhar da vida mundana e até engrenando em algo com aquele carinha que parece ser legal.
Ps.: Esse legal não pode competir com aquele "cafanalha" que te fazia suspirar e tudo mais.
É onde mora o perigo e onde voltamos ao CICLO NATURAL DA CUMBUCA: DEIXAMOS o atual (ou não, pode-se acrescentar), e pegamos aquele que nós achávamos que havíamos DESISTIDO.
O que fazer com tudo isso? Mais uma pergunta sem resposta. Tentemos evitar certos espíritos, façamos uma reza, tentemos fechar os corpos para esses Exus! =)
Acho que é o caminho enquanto não encontramos uma saída mais agradável, porque se tem uma coisa que odiamos fazer, É EVITAR!
Por hoje, é só.
Ah, gostaria de informá-los de que estou selecionando os melhores posts para colocar em um livro que será vendido em uma editora virtual. Virão algumas coisinhas extras também pra engrossar o caldo, mas quando tiver pronto, informo por aqui!
Quem quiser ajudar, pode votar nos 5 melhores (ou mais, se quiserem) e envie-me por e-mail: souumacumbuca@gmail.com
Beijos e até a próxima inspiração!
Cumbuca Mor
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domingo, 20 de fevereiro de 2011
Relacionamento perfeito... Ele existe?
Inspirada no seriado que é a minha cara, e a de todas as cumbucas, Sex and the City me trouxe o seguinte questionamento:
Até que ponto devemos ser exigentes em relação à escolha do nosso querido companheiro?
Bem, falo aqui da idealização da perfeição, do relacionamento invejável de filmes de comédia romântica, sabem?
É meio confuso escrever sobre isso, até porque a cada dia acordo com um pensamento diferente no que se diz respeito ao meu posicionamento quando tem a ver com relacionamentos.
Devo ter mais amor próprio e dizer NÃO à clandestinidade e viver apenas alguma história que possa me render filminhos em casa, sorvete na praça e voltinhas de mãos dadas no shopping?
Ou o amor próprio deve exatamente me fazer meter o pé em tudo o que me traga prazer? Aceitar viver o que tenho vontade e ligar o "FODA-SE" para as convenções não seria respeitar as minhas vontades?
Bem, volto ao que sempre digo neste blog... Ninguém vive eternamente em uma fase, a fim de fazer as mesmas coisas e de passar pelas mesmas situações. Hoje estou de saco cheio de viver coisas pela metade, de esperar por atitudes alheias e me contentar com migalhas. Logo, o certo a ser feito é ignorar a parte boa que essa história poderia me trazer e ficar bem comigo mesma, ou com outra pessoa que possa me proporcionar o que o outro não quis.
Já tem dias que eu me levanto da cama totalmente satisfeita com minha forma de cumbuca e acho que tudo isso é maravilhoso: ter alguém que me fale coisas legais no telefone, uma pessoa que vejo de vez em quando, mato a saudade, a qual é possível exatamente pela inconstância de encontros, não ter cobranças e ciúmes irritantes... Talvez a clandestinidade seja um preço justo por esse pacote de benefícios.
Não lembro com quem conversei, mas sei do conteúdo... Estávamos falando sobre essa coisa da monogamia e a sociedade tem essa mania de hipocrisia. Em suma, a conclusão é de que é uma EXCEÇÃO a tal da fidelidade e que todo mundo é danado pra meter chifrinho em seus parceiros.
Dei a volta ao mundo somente pra dizer que não sei mais, hoje em dia, o que é válido... Se ainda vale a consciência e a ética de que não devemos fazer coisinhas erradas ou se o certo é o certo na cabeça de cada um, literalmente.
E outra coisa que fiquei martelando, ainda dentro do assunto da idealização do relacionamento perfeito... Já notaram como cumbucas se dão bem com amigos? Amigos homens, inclusive. Eles nos ouvem, nos respeitam, fazem questão da nossa companhia. Se eu dissesse essas características sem dizer que são de uma relação de amizade, diriam que são as do tal CASAL PERFEITO.
Já se entra no mérito de namoros e afins, a coisa não é bem assim. Então por que a gente não tenta algo a mais com amigos?
Ok, já sei... A gente precisa do infeliz frio na barriga, da emoção, a perfeição não nos atrai, coisas fáceis não tem graça e a vida segue.
É isso, encontraremos alguém que tenha o bom senso que nosso amigos tem e algum PLUS que nos faça ficar com mãos suadas por um bom tempo.
Engraçado, algumas pessoas me dizem que esse friozinho some depois de alguns meses... Mas tive a oportunidade de passar três anos sentindo exatamente tudo da mesma forma. Acho que é de algo ASSIM que a gente precisa.
Concluindo o pensamento positivo do dia, acho que a gente vai ser recompensada mais na frente, encontrando esse cara maneiro, tão quanto nós, e vamos ter aquela emoçãozinha por muito mais tempo que os relacionamentos convencionais tem.
Né?
Espero que sim.
Beijos e até a próxima inspiração!
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Foi culpa dele!
Olá! Tudo bem? Como vão?
Tô bem também!
Então, venho lendo alguns e-mails,ouvindo alguns relatos de amigas que dizem que são cumbucas e que sofrem na mão dos rapazotes.
Mas eu sou também a voz da justiça e vamos rever nossos atos pra ver se é certo que a gente coloque toda a culpa nos meninos e desejemos que eles queimem no mármore do inferno, né?
Citarei alguns exemplos em que eu acho que a menina sofreu, foi corna, chorou e foi tudo muito bem feito. Acho que essas, inclusive, nem deveriam fazer parte do nosso clube...
Ps.: Eu considero cumbuca aquela mulher legal, divertida, inteligente, que não tem mal hálito, que se cuida, é limpinha, coisa e tal. Ou seja, tem tudo pra ser um bom partido, mas não é!
Voltando, uma amiga até hoje tem ódio de um ex dela, quase não confia em homem nenhum por causa das coisas que ele fez... Mas estava na CARA que ele não prestava. Todo mundo avisava, ele vivia dando em cima das amigas dela, pintou, customizou e bordou. Até que ela presenciou uma cena de safadezinha e criou coragem pra acabar.
Respondam-me! DE QUEM FOI A CULPA? Dela. Ponto.
Existem outros inúmeros exemplos de merecedoras de lágrimas "sufridas". Essas tem que passar pela coisa toda a aprender a ser uma cumbuca digna.
Bem, tem aquelas que criam uma realidade na cabecinha delas. Comunicação, pessoal, não é só através das palavras. Linguagem corporal diz muito, entre outras dicas super claras que o cara dá de que não quer namorar, casar, ter fedelhos correndo na casa de praia no feriadão.
Aí vem a criatura e me diz: "MAS ELE ME DEU PARABÉNS NO ORKUT, ME LIGOU ESSE MÊS, PERGUNTOU PRA FÊ SE EU ESTAVA BEM".
¬¬
Educação é algo que as pessoas podem ter, entende, filha? Sei lá, ele pode até ir com a sua cara, até gosta de ficar com você, mas ele não quer ir adiante.
Pausa: E SE ELE NÃO QUER, pare de se punir achando que a culpa é sua. As pessoas gostam quando tem que gostar, ninguém tem culpa de não gostar o suficiente pra aprofundar uma relação.
Tá, isso é algo que sempre me faz perdoar meus recheios e coisas. Se eles não quiseram algo a mais comigo, é por alguns motivos, o mais forte deles, é que não gostavam de mim o suficiente pra passar por cima das outras coisas que fizeram ele "dar pra trás".
Aí tem mulher que se revolta, que quer se matar, matar o cara... Enfim, realmente existe o meio termo no gostar.
Ele gosta o suficiente pra não te largar, não te deixar em paz e te manter em banho maria. E o insuficiente pra ver filminho na sua casa, debaixo das cobertas naquele domingo chuvoso.
Bem, admito que meu lado PAZ E AMOR está aflorado hoje, por isso esse post um pouco defensor aos caras que sentem o que sentem (E NÃO AOS QUE ENROLAM, PARA ESSES, O FOGO) e crítico para as mulheres que imaginam demais.
Lembrei até de uma coisa que o EX COISA disse: "Você foi a segunda, na minha vida toda, que eu não consegui mentir sobre ter namorada".
Eu: "Por que?"
Ele: "Acho que é porque tu pareceu ser muito ligada, segura, lapidada pela vida".
Bem, acho que ter passado pelo que passei, com apenas 23 primaveras, pelo menos me trouxe essa característica, de ser "LIGADINHA". Digo-lhes, pois, que devemos aprender com as coisas não tão legais e ter responsabilidade sobre o que acontece conosco, até porque é muito fácil colocar a culpa sempre no outro.
É isso, fica aí esse puxão de orelha! =)
Beijo para ustedes!
Cumbuca Mor.
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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Canalha? Cafajeste? Canajeste? Cafanalha?
Olá, queridinhas da Cumbuca Mor! Gostaria de agradecer os e-mails que venho recebendo de leitoras novas, as quais estão lendo o blog desde lá do comecinho para entender alguns termos cumbucanos que criei! Obrigada mesmo e podem meter o bedelho sempre.
Hoje vou abordar um tema proposto pela Vilmara e começarei com algumas definições:
Cafajeste:
1. Homem que engana a esposa se relacionando com outras mulheres.
2. Pessoa que não se importa com os sentimentos alheios.
3. É um pilantra explorador que abusa do dinheiro e do sentimento das mulheres, mentiroso, falso e chantagista. É uma pessoa que até chora para convencer a companheira das mentiras dele.
Canalha:
1. Um sujeito aproveitador.
2. Mau caráter, pilantra.
3. Aquele que sacaneia.
4. Safado, sem vergonha, pessoa ruim.
5. Cínico, mentiroso, interesseiro.
6. Homem carnal, amante do prazer.
Tenho alguns questionamentos a fazer, algumas observações e quero que vocês me ajudem a dar o veredicto final.
Perguntas:
- Existe tanta diferença assim entre uma raça e outra?
- Todo mundo sabe que CUMBUCA gosta mesmo é de um cabra safado. Ok, as vezes a gente nem sabe disso, mas é o subconsciente, algo que está além da nossa compreensão, que nos IMPELE a agir de tal forma. Mas nós gostamos mesmo dos CAFAS ou dos CANALHAS?
Observações, agora:
Bem, li e reli as definições e, muitas "qualidades" de um tipinho, caberiam nos adjetivos do outro... E eu posso dizer que, misturando as características, criaria uma terceira raça, de nome indefinido (ou CANAjeste ou CAFAnalha), que daria um bicho que nós, geralmente, INFELIZMENTE, nos agraciamos:
1. Homem que engana a esposa se relacionando com outras mulheres.
Por que? Porque gostamos da tal liberdade que o eterno Alexandre Pires cantou um dia e por serem comprometidos, acabam não tendo tanto direito de cobrar nada...
2. Pessoa que não se importa com os sentimentos alheios.
Por que? Porque se o cara ficar ligando pra tudo que a gente faz, fala, pensa, demonstra, entra na categoria de BANANA e a gente não gosta dos bananas... ¬¬
3. Homem carnal, amante do prazer.
Por que? Acho que não preciso dizer, né? Eis a única característica do homem CANALHA que nós acabamos nos afeiçoando.
Talvez esteja aí a grande revelação. Olha só o TIPINHO que a gente GERALMENTE se interessa! Tudo bem, graças aos céus não é sempre, nem todos unem tudo isso em uma embalagem só.
Acho que depois dessa reflexão, da finalização desse post, só me resta voltar para a cozinha, pegar o resto da barra de chocolate meio amargo que meu pai trouxe para a minha mamãe dodói e ir para o quarto assistir mil episódios de Sex and The City.
POR QUE? Porque não temos o que fazer. Morramos, nascamos novamente em outra espécime, que não cumbucas, e veremos no que vai dar!
HEHE!
Só não quero nascer uma TAMPADA de carteirinha, daquela que nasce, cresce, reproduz com o cara perfeito que brotou do chão, igual a ela da forma mais formal possível, realizam a fotossíntese e morrem. FIM.
I need emoção... Deveria existir um meio termo, nem TANTO, nem tão cumbuca! =)
Enfim, desculpem a falta de uma conclusão digna para este post! Espero que ajudem a concluir uma melhor!
Beijos e obrigada a todos e todas que por aqui passam!
Cumbuca Mor.
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Tem jeito não...
Bem, já que ninguém ainda mandou alguma historinha ou coisa parecida, me sinto na obrigação de ser redundante. Tão redundante como é o conceito de que UMA VEZ CUMBUCA, PARA SEMPRE CUMBUCA.
Por causa de que estou dizendo isso? Fazendo uma breve analogia entre meu ato de comer uma caixa inteira de Bis, um seguido do outro, sem pensar nas consequências físicas, mesmo sabendo que estou acumulando calorias suficientes para queimar em um ano de academia (porque também tomei sorvete de flocos com biscoito esfarelado dentro assim que saí de 40 minutos de esteira e mil exercícios para as pernas) e o nosso ERRO em achar que alguma coisa, alguma vez, pode dar certo.
Vamos entender melhor meu pensamento pessimista do dia, e admito que é bom ser assim as vezes, é ótimo ver o mundo de forma mais fria e calculista e perceber que a gente é, na maioria das vezes, cercada de um bando de idiotas... Mas como estava dizendo, a gente SEMPRE, mas SEMPRE cai na conversa de um que parece estar falando a verdade, mais que isso, FAZENDO as coisas da forma certa, dizendo as coisas certas na hora mais que certa, né?
Depois de você perder a credibilidade em uma multidão de rapazes que passaram pela sua vida agitada, sempre vem um com cara e jeito de que É O CARA... Você não é besta, não acredita, da uma de durona, de que conhece essa velha conversa.
MAS POR QUE, minha gente, POR QUE a gente não continua nesse ponto acima? Não, tem uma hora que a gente tem que ceder, ficar abestalhada, acreditar e se frustrar. Sou a Cumbuca Mor, ok, mas não tenho a resposta pra isso. Pode ser que daqui a algum tempo eu tenha algo a dizer pra vocês, não sobre o MOTIVO dos caras sempre fazerem merda, mas por a gente ainda cair na mesma conversa de sempre.
Bem, revoltas da madrugada à parte, também por devorar todo tipo de doce que havia na casa em apenas um dia (não, não estou na TPM), existe uma TENTATIVA de fazer a coisa dar MENOS errada. Querem saber?
É simples e pode ser eficaz.
Enquanto você estiver nessa fase de abuso, revolta e de querer mandar o cara que te fez acreditar em alguma coisa pra pqp e, posteriormente, fez você entrar na crise de Maysa ("Meu mundo caiuuu"... Não estou nem perto dessa crise, graças, mas poderia estar, né?), você não pode descer do salto, colega, e deixar a peteca cair.
Mais uma vez explicando uma ideia confusa: você não pode deixar de perceber o mundo ao seu redor, ou seja, não pode perder oportunidades de pegar alguém que possa fazer você melhorar sem entrar em um novo ciclo da coitada da Maysa.
"COMO?", leitoras curiosas e desesperadas me perguntam... E eu, uma humilde cumbuca, vos digo: FIQUE COM TODOS, mas não mais que duas vezes por pessoa.
"Virarei uma piriguete e passarei o rodo em todos?". Não, não é isso, mas quando você sair dessa de comer mil chocolates, sorvete, pizza e criar vergonha na cara de entrar em uma academia, ir no salão ajeitar esses cabelos e unhas horríveis, você estará em um clima propício para ser receptiva àqueles que só querem te lascar. Mas você leu esse post, estará ligada e se é uma CUMBUCA, nunca, MAS NUNCA achará que vai dar certo.
Aliás, dar certo é muito relativo... As coisas fluem bem até que você não sofra, logo, se você para antes que as coisas afundem, tudo ficará bem até seu ultimo dia de vida, pelo menos no aspecto amoroso.
Bem, acho que por hoje, minha contribuição super positiva, é essa. Continuo esperando histórias alheias pra que esse blog sobreviva, caso contrário, ficarei repetindo minhas histórias lindas pra vocês. Hehe!
Beijos e até.
Cumbuca Mor.
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Tô de volta!
Voltei, colegas! Não com toda essa purpurina da diva acima, mas chegarei lá!
Quase entregue às moscas, resolvi aparecer um pouco por aqui. Mais uma vez estou começando a escrever sem ter exatamente algo em mente pra falar para ustedes, mas uma nova leitora, muito simpática, além de ter colocado um comentário dizendo que se identificou bastante com o que eu escrevia, me mandou um e-mail também perguntando sobre posts novos...
Então, falando aqui no MSN com o EX COISA (quem leu o blog, sabe quem é), comentei com ele que até tinha vontade de escrever novamente, mas pensei eu: O QUE? A minha visão disso aqui, hoje, é de um "livro".
Escrevi coisas que podem acontecer na vida de uma cumbuca, situações pelas quais passamos, as raivas e abusos que temos, as alegrias, pontos positivos e negativos... E em um dos posts que eu fiz, eu falei que a vida de uma DE NÓS acontece em um verdadeiro CICLO.
Se não é com as mesmas pessoas, é com outras, mas revivemos as mesmas conversas, somos OUTRAS novamente, damos o pé naquele cara legal novamente, e assim por diante. Diante deste fato, reflito, não tenho nada de novo a acrescentar. Logo, é um livrinho de cabeceira para que sirva de consolo para as cumbucas da vida! Hehehe!
Com apenas 23 aninhos, faz quase um ano que vocês me acompanham e sabem o que ocorreu nesse período cômico, conturbado, divertido, em que pude viver e experimentar as MELHORES e PIORES sensações, mas todas com algum aprendizado com valor agregado.
Ok, posso não ter aprendido tanto, porque quem aprende não cai no erro outras milhões de vezes, né? Mas passamos pelas coisas com sentimentos diferentes, amadurecemos!
Então, a proposta é a seguinte... Esse blog sempre foi o recanto das cumbucas, das mulheres que sabem que são "FODAS", do desabafo coletivo e tudo mais... Para que isso não definhe e morra, eu acho muito justo que vocês me inspirem com suas histórias, conversas, sugestões de temas, etc.
Ou seja, estou à inteira disposição de vocês para que eu possa expor casos complicados / cômicos e dê a minha humilde visão sobre o ocorrido.
Meu e-mail/MSN é: souumacumbuca@gmail.com e vocês podem falar o que quiserem, inclusive, que não gostam de nada que escrevo! Hahaha!
Tô brincando, se não gostam, vão ler outro! ¬¬
É isso, agradeço à leitora nova, Vilmara (podia ter dito seu nome?) e ao EX COISA mais legal de todos, que está sempre contribuindo para minha inspiração de forma direta ou indireta! Hahaha!
Beijos a todos e vamos ver se isso aqui dará certo!
Cumbuca Mor
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Vai se casar, linda?
Hello, fia! Esse é pra você que desencalhou, está com um pé no altar e o outro não. Tá pra casar? Então me leia e pense bem antes de ser feliz para sempre na saúde, na doença e em todas as situações pelo resto de sua vida.
Por que eu, uma CUMBUCA da maior qualidade, que nunca nem NAMOREI, de fato, de papel passado, com direito a apresentações formais a papai e mamãe, estou a falar sobre CASAMENTO?
Vamo lá, crianças. Eu apoio o casório, tudo bem, desde que haja a certeza de ambas as partes de que é com AQUELA PESSOA BONITA que você ao menos PRETENDE passar uma boa parte da sua vida, talvez o resto dela.
Isso parece ser clichê, mas pare e pense...
1. Tem alguém que mexe MUITO com você, exceto seu par, que está a experimentar a roupa do casamento e se lascando pra criar os votos que dirá na frente de todos naquela igreja quente? Aquele carinha que estudou com você há mil anos luz, que nunca te deu bola, mas você sempre teve certeza que teria um romance com ele, sabe? Você era a pata feia, agora tá gata e ele aparece, DO NADA, e faz sua pupila dilatar e suas mãos suarem como uma bica desgovernada? Take care, ELE pode ser o big love.
2. Você tem ABUSOS muito grandes dele, que chega a ter vontade de bater no seu amor até ele desmaiar? Até a voz irrita em algumas situações? xii...
3. Esses abusos são provenientes de gozadas solitárias que ele sempre teve e esqueceu que você também tem vontade de ser feliz por alguns segundos? ATENÇÃO, esse tópico é o que leva lindas histórias de novela ao FUNDO DO POÇO. A mulher até tolera traição, mas passar o resto da life condenada a morrer na mão, não dá. Ou você vai arrumar um personal trainer, o mesmo da música de MOLEJÃO, ou vai virar uma inválida por causa da tendinite que você vai arrumar... Entendeu, né? Caso você, ainda assim, se case, entre em uma academia e seja feliz.
4. Você tem vergonhinha dele? Hum... Como explicar? Assim, ele bebe, fica ridículo, sobe na mesa, fala alto, chama o garçom pelo nome do seu pai, dá xilique quando você diz que vai voltar dirigindo porque ele está embreagado? Esse é apenas um exemplo, essa sensação de vergonha alheia (que leva você a ter vontade de EVAPORAR dali e esquecer que um dia pisou na casa do senhor para juntar seus trapos aos dele) pode vir de diversas situações. Ele pode se vestir que nem um palhaço, por exemplo, não ouvir suas dicas de moda e você tem que sair de mãos dadas em Paris, na lua de mel, vermelha de tanto constrangimento. Tá, se você é escrota e gosta dessas palhaçadas, tudo bem, vale a pena rir da vida e dele.
Porém, ter vergonha, depois de anos, torna-se FALTA DE ADMIRAÇÃO. E quando a admiração acaba, você acorda, depois de ter transado SUPER sem vontade e diz: que merda estou a fazer com esse banana do meu lado?
Aí o bicho pega, nega.
Ou seja, resumindo bem lindamente as coisas primordiais para uma união ser realmente estável:
1. Tesão (Ok, isso não dura pra sempre, mas COMECE o casamento com um MONTE disso).
2. Admiração sexual, profissional e pessoal, nessa ordem. Acordar, olhar pro lado e dizer, todos os dias: Não acredito que esse homem é meu.
3. Respeito. Nada de brigar e chamar ele de "seu corno", isso é degradante.
4. Rir COM ELE, e não, dele. Um cara divertido, que ri de você quando você faz barraco porque ele fez alguma merda e você acaba rindo junto, é lindo.
5. Não ter vontade de pegar vizinho, primo, colega, jornaleiro... Se você sente algo forte assim por outro, é porque algo de errado tem no sentimento pelo seu futuro esposo querido.
6. Tá bom, só isso. E olhe que nem falei de confiança, o que importa, pra mim, é lealdade. Se o cara for confiável, melhor. E se tiver que trair, que eu não saiba nunca.
Enfim, avalie seu quadro amoroso x sexual e pense se vale à pena levar adiante, gastar RIOS de dinheiro com a festa só pra encher o rabo da turma de comida e bebida, pra depois estar jogando o álbum de fotos, que também foi caro, porque foi um casamento frustrado.
Não queira nem espere ninguém perfeito, mas existem defeitos que a gente releva e outros, com o tempo, fazem o amor (se é que existiu) virar ódio.
Vamos fazer um país mais feliz com casais mais felizes! Hahaha!
OU SEJA, você, que não é cumbuca, e pode fazer algo pelo Brasil, escolha melhor seu par.
Desculpem se falei besteira, mas estou com sono.
Um grande beijo, seus lindinho e lindinha.
Cumbuca Mor
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Cumbucas Sagitarianas
Começarei este post com as características dos sagitarianos:
Características positivas: Otimista. Bem-humorado. Voluntarioso. Entusiasta. Honesto. Idealista. Versátil. Adaptável. Livre. Generoso. Alegre. Disposto. Inteligente. Franco. Jovial. Participativo. Justo. Visionário.
Características negativas: Extremista. Indulgente. Intrometido. Invasor. Dogmático. Inquieto. Fanático. Arrogante. Imprudente. Turbulento.
Tirando o dogmática, posso dizer que sou quase isso aí. E o que isso tem a ver com o blog? Tudo! Viram que eu coloquei alguns adjetivos em negrito? Pois bem, vamos falar deles.
Essas lindas características do melhor signo do zodíaco fazem com que sejamos cumbucas. Existem as exceções, eu sei, mas depende do ascendente também, aquela coisa toda. E ai de quem me disser que signo não tem bulhufas a ver com personalidade. Atire a primeira pedra aquele que nunca disse: MEU DEUS, MAS SOU ISSO AÍ MESMO. E se você não for, calcule lá seu ascendente pela hora que nasceu, que terá característica de outro.
Enfim, não sou perita no assunto, mas morro de rir com certas coisas que leio e, falando de sagitarianos em relacionamentos, são um desastre (sem deixar de ser cômicos).
Falando sobre os principais pontos que explicam a cumbuquice:
1. O bom humor da gente, a palhaçada, o rir de tudo acaba atraindo pessoas. Somos estouradas, tudo bem, mas ainda assim, cativantes porque nosso mau humor é ridículo. Isso faz com que o homem, se não souber ter seu lugar ao sol, fique sem sal diante de nós. Que homem gosta de uma mulher contando piada de bêbado em mesa de bar, enquanto todos os seus amigos machos batem na mesa e lacrimejam de tanto rir?
2. "O que é que eu vou fazer com essa tal liberdade?", já dizia o rei Alexandre Pires na atual falida SÓ PRA CONTRARIAR. Ser livre é um lema, uma filosofia de vida, a independência está em primeiro lugar, antes de namoricos e afins. Ou seja, o carinha não quer NÃO ser prioridade, não quer mulher pegando a conta que o garçom trouxe, não aceita que nós ganhemos mais porque trabalhamos em três empregos e ainda temos tempo para ter COISAS. Conseguimos tudo isso porque somos...
3. Versáteis. O dinamismo, tudo por conta da facilidade em comunicação, em articular para que as coisas aconteçam no nosso tempo e a nosso favor, incomoda. A relação, se o cara não sabe lidar com essas coisas, passa a ser uma competição.
4. Creia, inteligência pode se tornar um problema, já viu isso? Você, super trabalhada na cultura, ou entendedora de futebol, de cinema, de gastronomia, de lavar e passar roupa sem derreter a parte colorida da blusa nova, pode ser uma escanteada no meio do relacionamento. A competição rola solta aqui.
5. 6. e 7. Agora junte num balaio de gato uma mulher extremista, inquieta e turbulenta. Corra, meu amigo, mas pra bem longe. Mas isso SE você não for macho suficiente pra saber que a tal da sagitariana tem um pouco de FACHADA, ou seja, se você tem pulso, se mostra confiante, sem ser arrogante e machista, leva uma pra casa e não vai se arrepender. Hehehe!
Uma dica pros frouxos: Nós não gostamos de vocês. Não nos atraímos, não é interessante e não desperta curiosidade. Fracos e carentes não duram nem uma semana nas nossas mãos e não é por ruindade, seus lindo, é que somos sinceras e fiéis à nós mesmas. Não levamos adiante algo em que não acreditamos, sabe?
Se você é sagitariana, linda e atraente e ainda assim, nada dá certo? Você é cumbuca, atrai os homens, porque eles gostam de mulheres engraçadas e divertidas, que tem um brilho diferenciado, mas não sabem lidar com elas a longo prazo. Acho que se fizessem uma pesquisa para ver qual o signo da maioria das OUTRAS, sem dúvida, daria o citado neste blog. As amélias, desculpem as leitoras que aqui se englobam, são ÓTIMAS em casa, mas em uma roda de amigo, pra tomar cerveja e não se assustar com arroto e palavrão dos amigos dele, somos nós quem eles preferem.
Se isso é bom ou ruim, é um tanto quanto relativo, né? Bom pra quem? Ruim pra que? Pra outra? Pro cara, que não tem coragem de assumir que quer uma descolada do seu lado? Pra trouxa que fica em casa?
Não sei. Na próxima encarnação quero nascer no mesmo dia e horário, se possível. Não troco minha liberdade e minha alegria, até em escrever desgraças amorosas! Hahaha!
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Sou uma Cumbuca
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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Coração de ônibus lotado: sempre cabe mais um.
O ano começa e eu venho correndo pra cá falar com você, que não é mãe, mas tem um coração enorme que sempre cabe MAIS UM. Hehehe!
Minha mente está, neste momento, em um TURBILHÃO de ideias pra postar aqui, mas falarei de algo que foi muito conversado com minha querida amiga, a qual passei o Reveillón em uma praia deliciosa, numa casa igualmente maravilhosa, com pessoas estranhas e divertidas.
Por coincidência, uma outra amiga, a qual acompanha quase que em tempo real meus casos novelísticos, os quais insistem em permanecer em minha vida de Maria do Bairro, acaba de iniciar um papo mais ou menos sobre a mesma coisa.
Um breve resumo para que vocês entrem na história comigo.
Ela tinha um recheio, o qual fazia ela de lanche também. Mas uma hora ela não quis mais que ele fosse recheio, talvez um COISA. Sabe-se que de um nível para outro, a coisa muda bem de contexto.
Para quem não lê o blog do começo, um auxílio do dicionário cumbuca:
Recheios: Vem e vão, literalmente. Não há ligação, compromisso, pode ser benéfico DEMAIS ou maléfico na mesma proporção. Passa a fazer mal quando você quer que ele deixe de ser apenas isso e ele, não. Quer apenas te encontrar em um dia de carência e fazer o que o fisiológico pede, seja apenas beijar ou ir mais além... Captou?
Coisas: Sabe-se que cumbucas JAMAIS namoram, no máximo, tem COISAS. É alguém que você pode se declarar apaixonadinha e até tem uma recíproca, mas nem sempre pode ser revelado aos quatro cantos do planeta, pois o coisinha geralmente tem namorada, noiva, mulher, ou vocês são amigos, ou primos... Algo há de "errado" que vocês não podem dizer: SOMOS NAMORADOS. São duradouros e/ou intensos.
Voltando, esse recheinho começou a ser maléfico para minha amiguinha, mas, como boa cumbuca, não saiu da barca furada e contiunou no fluxo. Sendo ela de barro e não de pedra (Hehe! Sem graça), decidiu ter uma despedida e partir para outrO.
Ela tinha então, um outro paquerinha... Um bonzinho desses da vida que desde o começo teve intenção de namorar com ela, dava bombons, elogiava e nunca teve mão boba (o cara não querer te pegar de jeito de primeira, segunda, terceira, pode até ser irritante, mas é UM SINAL de que ele pode querer algo sério com você... Ou ele pode ser gay também, enfim).
Ela aceitou ficar com esse fulano, totalmente descrente de que haveria uma segunda vez, mas teve. E vem tendo há algum tempinho... Claro que ela não está recuperada do primeiro lá, e provavelmente demorará para esquecer de vez, mas ela tá gostando de conhecer o bonzinho e de ser paparicada por ele. Até porque quando se sai de um casinho traumático em que o cara SEQUER liga pra te dar parabéns no seu aniversário e um outro que te dá CHOCOLATINHOS, até que vem a calhar. (Isso se você não tiver abuso dos MUITO LEGAIS, como eu).
Tá. Pra que falei isso tudo? Agora que vem realmente o tema da coisa toda. Ela comentou comigo assim: "TADINHO DE BONZINHO, SE ESFORÇANDO TODO, ME DANDO TUDO, VIVE ATRÁS DE MIM e nem imagina que o que eu sinto por ele se resume a quase nada quando penso no infeliz lá".
Minha resposta (a coitada quase sempre lê um livro em minhas respostas por MSN) e assunto de hoje:
" Primeiro, não sinta pena dele. Homem é um ser que não merece pena ou qualquer sentimento de dó e/ou compaixão. A outra coisa é que você, em momento algum, mentiu pra ele. Não disse que amava, mas diz que gosta de estar com ele, ficar com ele. E é verdade. Ele não precisa saber que você gosta de outro, ainda mais quando você pretende exterminar esse ser do seu coração, logo, não é da conta dele".
Já reparei que a tal da mulher tem necessidade de deixar as coisas CLARAS pra que fiquem claras pra ela. Isso não é só em relacionamentos, mas em tudo. Me peguei falando no gtalk com o designer que trabalha comigo, meio que pensando em voz alta sobre um texto que eu precisava construir, era como um desabafo pra que as ideias ficassem organizadas. Eu poderia escrever em uma página em branco do word, mas a necessidade de TROCAR, REPASSAR para outra pessoa, é maior.
Enfim, isso tudo me leva a dizer que eu também não acho que os homens são tão filhos da puta assim, quando dizem que gostam de você, mas namoram, por exemplo. A outra amiga que passei a virada do ano, por exemplo, tava me dizendo que fulaninho de tal era um idiota... Aquele velho papo de mulher que é traída, ou que o cara deu uma leve enganada.
Daí eu falei de uma situação que outra amiga nossa está passando e perguntei se ela se a achava uma canalhinha mor.
Situação: nossa amiga fica com um cara há uns meses, está adorando, gosta dele, se dão bem, é tudo ótimo. Mas tem um OUTRO carinha que ela se DERRETE quando fala e esse cara vai pintar na área daqui a alguns dias e é certo que eles vão ficar. Leia-se: ela conhece o que a DERRETE há anos, por exemplo, e a situação é essa.
Ela vai deixar de ficar? Duvido muito. O atual precisa saber? Não, eles apenas ficam, e entra o velho ditado: "O que os olhos não veem, o coração não sente".
Tudo isso, amiguinhas, é pra dizer que a gente pode e deve deixar ser hipócrita com os outros e com a gente mesma. Se o cara diz que gosta de você, ok, tem grandes chances de ele estar falando aquilo pra querer te comer, mas se você, como eu, tem um BOM FARO pra saber quando é verdade, não fique colocando ideias padrões na sua cabeça: "Se ele gosta de mim, que fique comigo".
As pessoas realmente gostam de um jeito diferente das outras e, falando por mim, acredito que ALGUNS sejam verdadeiros comigo, ou seja, o que sentem não é suficiente pra que a gente namore e é grande demais para morgar o que existe.
Podem me apedrejar por isso, mas se você está nessa situação, é porque quer. Vamos começar o ano julgando menos e trazendo a responsabilidade das merdinhas que a gente se mete pra nós mesmas, assim, fica mais fácil da gente ser mais seletiva e entrar apenas no que realmente valha à pena.
Se pra você vale pegar aquele carinha que você sabe que JAMÉ irá ter nada sério por TROCENTOS motivos, se joga, fia. Enquanto te faz feliz, é o certo a se fazer.
Ainda bem que tenho amigas com histórias parecidas com as minhas e não precisei falar de mim nesse post, porque teria que expor minha figura, mais uma vez! Hahaha!
Obrigada, friends, pela inspiração.
Que venha 2011, com MUITAS e MUITAS histórias para que o blog volte a ser badalado como antes! =)
Beijos da Cumbuca Mor.
Postado por
Sou uma Cumbuca
às
12:04
4
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