domingo, 20 de fevereiro de 2011
Relacionamento perfeito... Ele existe?
Inspirada no seriado que é a minha cara, e a de todas as cumbucas, Sex and the City me trouxe o seguinte questionamento:
Até que ponto devemos ser exigentes em relação à escolha do nosso querido companheiro?
Bem, falo aqui da idealização da perfeição, do relacionamento invejável de filmes de comédia romântica, sabem?
É meio confuso escrever sobre isso, até porque a cada dia acordo com um pensamento diferente no que se diz respeito ao meu posicionamento quando tem a ver com relacionamentos.
Devo ter mais amor próprio e dizer NÃO à clandestinidade e viver apenas alguma história que possa me render filminhos em casa, sorvete na praça e voltinhas de mãos dadas no shopping?
Ou o amor próprio deve exatamente me fazer meter o pé em tudo o que me traga prazer? Aceitar viver o que tenho vontade e ligar o "FODA-SE" para as convenções não seria respeitar as minhas vontades?
Bem, volto ao que sempre digo neste blog... Ninguém vive eternamente em uma fase, a fim de fazer as mesmas coisas e de passar pelas mesmas situações. Hoje estou de saco cheio de viver coisas pela metade, de esperar por atitudes alheias e me contentar com migalhas. Logo, o certo a ser feito é ignorar a parte boa que essa história poderia me trazer e ficar bem comigo mesma, ou com outra pessoa que possa me proporcionar o que o outro não quis.
Já tem dias que eu me levanto da cama totalmente satisfeita com minha forma de cumbuca e acho que tudo isso é maravilhoso: ter alguém que me fale coisas legais no telefone, uma pessoa que vejo de vez em quando, mato a saudade, a qual é possível exatamente pela inconstância de encontros, não ter cobranças e ciúmes irritantes... Talvez a clandestinidade seja um preço justo por esse pacote de benefícios.
Não lembro com quem conversei, mas sei do conteúdo... Estávamos falando sobre essa coisa da monogamia e a sociedade tem essa mania de hipocrisia. Em suma, a conclusão é de que é uma EXCEÇÃO a tal da fidelidade e que todo mundo é danado pra meter chifrinho em seus parceiros.
Dei a volta ao mundo somente pra dizer que não sei mais, hoje em dia, o que é válido... Se ainda vale a consciência e a ética de que não devemos fazer coisinhas erradas ou se o certo é o certo na cabeça de cada um, literalmente.
E outra coisa que fiquei martelando, ainda dentro do assunto da idealização do relacionamento perfeito... Já notaram como cumbucas se dão bem com amigos? Amigos homens, inclusive. Eles nos ouvem, nos respeitam, fazem questão da nossa companhia. Se eu dissesse essas características sem dizer que são de uma relação de amizade, diriam que são as do tal CASAL PERFEITO.
Já se entra no mérito de namoros e afins, a coisa não é bem assim. Então por que a gente não tenta algo a mais com amigos?
Ok, já sei... A gente precisa do infeliz frio na barriga, da emoção, a perfeição não nos atrai, coisas fáceis não tem graça e a vida segue.
É isso, encontraremos alguém que tenha o bom senso que nosso amigos tem e algum PLUS que nos faça ficar com mãos suadas por um bom tempo.
Engraçado, algumas pessoas me dizem que esse friozinho some depois de alguns meses... Mas tive a oportunidade de passar três anos sentindo exatamente tudo da mesma forma. Acho que é de algo ASSIM que a gente precisa.
Concluindo o pensamento positivo do dia, acho que a gente vai ser recompensada mais na frente, encontrando esse cara maneiro, tão quanto nós, e vamos ter aquela emoçãozinha por muito mais tempo que os relacionamentos convencionais tem.
Né?
Espero que sim.
Beijos e até a próxima inspiração!
Postado por
Sou uma Cumbuca
às
17:40
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Assinar:
Postar comentários (Atom)
ótimo post. Também transito entre estas questões. Eu, como uma ex-panela/tampa durante 10 anos, posso dizer q é possivel sim sentir o friozinho na barriga mesmo por tanto tempo. Só nao sei se da parte do homem eles conseguem... Sabe o q acho engraçado? Pq para um homem q sai com vaarias parceiras, parece q ele é + "fodão" e enquanto q se é a mulher, ela está se "desvalorizando", ne? Afinal, se ela está levando em consideração a si mesma e o prazer próprio, a energia de autoestima e autovalorização é q deveria ser levada em conta. Bom, deve ser nossa cultura com seus tabus ainda incutidos em nós. Sei la, mil coisas rsrs beijos
ResponderExcluirComo eu disse, todo dia acordo pensando algo diferente sobre isso... E acho que as mulheres são mais éticas, mais sensíveis mesmo... E acabamos perdendo isso ao longo do tempo, indo de encontro à nossa genética para nos igualarmos aos homens e impormos respeito, de certa forma.
ResponderExcluirMas não acho que seja bem esse o caminho, as coisas estão caindo de padrão... Mas é o que satisfaz nosso ego, por causa da sociedade machista que não muda desde que o homem é homem...
As gerações vão e vem e o que muda, no sexo masculino, é a embalagem.
Aí me dizem que não, que hoje os homens até permitem o uso do biquini... ¬¬
Não é que os homens mudaram a visão, eles não tiveram mais saída para os comportamentos femininos e tiveram que aceitar, conviver com mulheres que competem com eles no mercado de trabalho e ainda estão se adaptando a essa realidade.
Filosofei e caberia até em outro post.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Beijoss!