sexta-feira, 15 de julho de 2011

Manual do término de um relacionamento




Como sagitariana exagerada que sou, adianto que o título deste post é também exagerado. Mas é só para enfatizar que quem realmente quer sair de um relacionamento e não consegue, precisa ter realmente atitudes disciplinadas, quase como o passo a passo de um manual de qualquer coisa.


Como assim? Então, serei mais específica. Quantos de nós não sofremos mais para terminar um namoro/casamento do que se tivéssemos levado um pé na bunda? Claro que existem situações e situações, mas, na maioria das vezes, eu prefiro lidar com meu próprio sentimento de “derrota”, “perda”, orgulho ferido e aprender a sanar mais uma dorzinha de cotovelo. Sei que dor de amor parece que JAMAIS passará e que você jura que aquela foi a última vez que você se entregou. MENTIRA das grandes, mas é um sentimento/ pensamento necessário para sair da fossa.


Voltando ao foco da “conversa” aqui, há casos em que a gente NÃO AGUENTA MAIS passar um dia sequer ao lado do amado, que no caso, não é mais amado há séculos e você insiste em estar com a pessoa não sei por que cargas d’água.
Aliás, sei sim. Falando da situação em que não se gosta mais do parceiro, continua-se por:

1 – pena;

2 – costume;

3 – medo de ficar só;

4 – medo de ver com outra pessoa = posse.


Eu diria que esse é um caso até mais “fácil” de se resolver, mas tem que seguir certos passos importantes para que o desmame seja bem feito e completo.


O segundo caso é quando você TEM que terminar por motivos extraordinários, mas ainda ama o meliante. Pode ser por algum tipo de violência sofrida, física ou moral, pode ser por não conseguir perdoar uma traição, enfim, coisas que tornem você uma pessoa sofrida e que colocando na balança, não vale mais a pena continuar.


Vou me ater ao primeiro caso, em outro post posso abordar este último.
Tenho alguns amigos e amigas que se mostram EXTREMAMENTE angustiados por não conseguirem dar o passo do término... Mas também começam as traições, as brigas a cada minuto, agressões, o respeito vai pro brejo, passam mais tempo “se odiando” do que se amando. POR QUE continuam, então?


A decisão de não viver mais com aquela pessoa já está tomada, basta saber como ir adiante e manter a palavra. Pense comigo: qual o objetivo desta nossa curta vida na Terra? Resposta clichê, mas é a verdade: SERMOS FELIZES, correto?
Então, por que insistir em algo que está fazendo perder tempo, ser infeliz e criar câncer por causa da angústia acumulada?


Esse é o primeiro pensamento. O segundo: OLHE ao seu redor e veja quantas pessoas legais e interessantes existem. Já pula a parte do medo de FICAR SÓ.
Durante alguns dias, você deve focar nisso. Depois desse período você provavelmente se sentirá encorajado (a) a ter uma conversa e por fim ao caos. Pronto, muito choro, culpa por ver a pessoa sofrendo (se esse for o caso), etc. É difícil? É, mas tenha foco.


Voltou pra casa, bateu o desespero! “E AGORA, MEU DEUS? O QUE SERÁ DE MIM?” Eu respondo: uma pessoa leve, livre, que agora pode guiar seu próprio caminho.
A rotina com a pessoa, o costume, as boas lembranças de tempos que EXISTIRAM entre vocês surgirão na mente... Aí bate o que? A saudade, que é diferente de sentir falta. Já escrevi algo sobre isso, depois coloco aqui para vocês.


O problema está aí. Você não quer mais a pessoa, mas sente falta de momentos de felicidade e conforto que, POR ACASO, aconteceram na companhia daquela pessoa, então você associa, erradamente, a ideia de alegria ao seu ex.
Nesse momento é que se deve lembrar fortemente dos motivos que fizeram você terminar ou de como se sentia semanas antes de ter tomado a decisão.
Por fim, procure amigos, pessoas que façam você se sentir bem, viaje, conheça pessoas novas, evite contatos com o ex, com a família do ex, cachorro, gato e papagaio. Essa história de que família alheia prende, é mais uma desculpa.


Para fazer bem a alguém, você tem que estar bem consigo mesmo e feliz. Se essas pessoas que você diz gostarem tanto de você realmente sentem isso, entenderão seu afastamento e devem respeitar esse momento.


Ter pulso forte, não se fazer de vítima e esperar uma solução cair do céu são pontos importantes para mudanças em nossas vidas, não só para relacionamentos.
Bom, no mais, é isso. Espero ter dado um empurrãozinho em alguém que estava sem coragem de tomar a decisão de ser feliz.


Beijos e até a próxima.

Um comentário:

  1. Hahaha... ADOREI!
    Estava pensando justamente nesse tema, 'como terminar'. Estou pensando sobre o assunto... devido a alguns sentimentos surgidos após o último encontro com o recheio atual.
    Confuso demais terminar, sempre tive dificuldades. Mas também não sou de voltar atrás. Decidi, tá decidido. Mas nunca é fácil. Não pra mim.

    Saudade daqui =D

    Beijos,

    Cumbuca Master. hahaha.

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