I Love be a Cumbuca

Esse já é o terceiro post que começo, os outros, eu não terminei, vamos ver se esse engrena até o fim.

Mais uma vez, exaltarei o dom de ser cumbuca. Venho alternando muito meus pensamentos e agora, conversando com uma amiga, ela me disse: Cumbuca, você não é cumbuca mor, eu sim, pois faço tudo errado e me dou mal".

Eu: "Aí que você se engana, ser cumbuca é ter vários motivos para não ser, e ainda ser a maior de todas".

Ou seja, analisando meus passos e atitudes, não deveria ser assim. Mas começo a pensar que isso realmente é um presente dos Deuses Cumbucos, ou sempre pensei assim, né? Por isso lido a situação com tanto humor e sempre vendo pelo lado positivo.

Claro que momentos de revolta são absolutamente indispensáveis, mas não é o caso nesses últimos meses. Como minha life é um book aberto, venho dizer-lhes porque acho que, no fundo, eu apoio a cumbuquice.

Ah, falando em livro, comecei a esboçar um... Daqui a algum tempo vocês poderão ter, em suas cabeceiras, um manual com todos os conceitos, dicas, pensamentos e melhores histórias da Cumbuca Mor! Hehe!

Voltando... Por esses tempos, venho passando por uma situação BEM comum às outras que já vivi em outros verões: estava fechada para balanço, conheço alguém que me convence que dessa vez será diferente, eu aceito tentar, conheço melhor, acho legal, acho mais que legal, fico a fim e... ele tem um NAMORO FALIDO que ainda é namoro.

Aí já viu, né? Dilema: fico ou não fico? Tento, não tento? Deixo meu cansaço falar mais alto e o envio para o raio que o parta? É, sou brasileira, não desisto nunca e aceitei manter um contato MENOS frio com ele, digamos assim.

Até conversei e ele disse que era questão de tempo a história longa dele acabar e eu decidi que não estava perdendo nada se continuasse com papinhos no telefone todos os dias, por horas a fio. Até porque, não necessariamente tenho que deixar de viver nada por causa dele.

Passam-se algumas semanas e eu me pego pensando: será que realmente quero que ele acabe e tenha algo SÉRIO comigo? Esse ALGO SÉRIO, o palavrão COMPROMISSO realmente me intriga. Já passei por uma experiência parecida com namoro, diga-se de passagem, com o cara que mais amei na vida, mas simplesmente essa parte do TER QUR VER NO SÁBADO DE MANHÃ PARA IR À PRAIA, ou DOMINGO, simplesmente por ser domingo o dia internacional dos enamorados, me brocha, sabe?

O ser humano é uma coisa complicada de lidar (mais ainda o ser que você chama de namorado), e eu não sei se tenho essa vontade toda de lidar com interpretações alheias. "Como assim?", perguntam-me os caros leitores. Eu vos digo o seguinte... Estava conversando com uma outra amiga ontem que me falava sobre o namoro dela, o qual já vem dando dor de cabeça há um bom tempo, já acabou, voltou, enfim, mas foi uma dessas histórias que começou lindamente, todo mundo achava fofo e tudo mais. Um caso que você diria: esses duram pra sempre.

Mas eis que surgem as coisas que fazem tudo ir por água abaixo, tudo porque aparece a palavra COMPROMISSO. Para ilustrar o que venho tentando dizer desde o começo deste post, imaginem as cenas dessa breve exemplificação:

Tá lá o casal, se conhecem, se encantam, passam a ficar. Tudo é muito legal, se encontram quando realmente estão a fim, quando bate a saudade. Ou seja, quando se veem, dão o melhor de si. Aí, um belo dia, um dos dois fala em NAMORO. "Ah, por que não? Nos vemos sempre, falamos todos os dias, nossas famílias já se conhecem... Vamos mudar o status de solteiro do ORKUT".

Pronto. Passa a semana e chega a sexta-feira. A moça diz: "Amor, tô indo ali no barzinho com as meninas, vamos bater aquele papo calcinha".
O rapazote diz: "Ihh, já quer sair sozinha é? Hahaha! Vai lá, mas cuidado, hein?"

Não se iludam, ele foi gentil porque ainda não há espaço para um: "MULÉ MINHA SOLTA POR AÍ? VAI NÃO".

Mas voltemos, o foco do meu abuso por relacionamentos ainda não é esse. O maior problema é a questão do: Você não quer vir pra minha casa ver filme e comer pipoca? Você não me ama mais? Você prefere seus amigos?".

Bem, minha resposta para isso, seria: "eu ainda amo, mas deixarei de amar em uma semana se tiver que ficar lidando com interpretações falhas acerca dos meus atos".

The BIG PROBLEM é que no começo a gente tá encantando, faz de tudo pra não desagradar, enquanto o outro tenta, SORRATEIRAMENTE, mudar nossos atos, comportamentos e atitudes e, nesse clima, a gente vai fingindo que aceita, que não é nada de mais dar um bolo nos seus amigos porque seu namorado a convocou gentilmente para ir a outro lugar... Isso vai se repetindo até você perceber que não está fazendo aquilo que fazia há alguns anos, que não está mais tendo tanta (ou nenhuma) autoridade sobre a sua vida... VOCÊ ESTÁ SUFOCADA!

Aí é que chega a crise dos SETE, geralmente isso acontece aos sete meses ou sete anos de relacionamento. Você se dá conta da coisa toda, o encantamento passou um bocado e você pega ABUSO daquela pessoa que fez você deixar de ser quem era. A culpa, no fundo, foi sua. Pois bem, é hora de tentar voltar ao normal. Você passa a ser vista como louca, revoltada e aí rola o samba do crioulo doido.

Enfim, até pra minha mãe eu disse que talvez esse meu ato inconsciente de sempre encontrar pessoas compromissadas, de alguma forma, pode refletir minha busca íntima por uma pessoa que não possa me cobrar nada.

E quando a situação começa a ficar "favorável" pra mim, algo do além acontece para que tudo acabe.

Lembram do COISA? Aquele de La Vida de la Cumbuquita? A gente se dava super bem, descobri que ele tinha namorada, continuamos bem, a coisa foi passando, o namoro dele entrou em CRISE MOR, eu fui lá, sem saber desse rolo todo, e morguei com ele. No OUTRO DIA, ele acaba o namoro e claro, não quis mais ficar comigo, tamanha a minha frieza em ter terminado tudo por e-mail. Ele ficou solteiro um tempão, e sempre me "esnobando"... Eu desisti, tudo certo, bola pra frente.

Até que um dia desses, ele me procurou. Desconfiei logo: deve estar namorando. Batata, havia voltado pra ex ex dele.

Algo conspira para que eu não tenha ninguém no meu pé dizendo que o amor acabou só por eu preferir estar com meus amigos em um sábado de sol, ao invés de almoçar na casa da sogra com todos os primos pequenos e barulhentos da família.


Enfim, mas adianto que tento ser uma pessoa normal, que namorará, casará e constituirá família, não fico catando tudo que é compromissado por aí! hehehe!

Se bem que se um dos meus futuros recheios quiser casar e morar em casas separadas, não seria uma má ideia.