terça-feira, 19 de julho de 2011
“Serei leal contigo, quando eu cansar dos teus beijos, te digo”.
Ps.: ignorem a falta de paciência pra escolha da foto.
O título do post é o trecho de uma música da Eddie, uma banda de Olinda que tem músicas maravilhosas, e essa é uma delas.
Por sinal, acho que cabe colocar mais uma parte:
“Serei,
Serei leal contigo
Quando eu cansar dos teus beijos,
Te digo
E tu também liberdade terás
Pra quando quiseres bater a porta
Sem olhar para trás...
Quando os teus olhos cansarem dos meus olhos
E o teu sorriso cansar da minha voz
Não é preciso haver falsidade entre nós”.
Engraçado, vocês já pararam pra pensar no que significa a palavra LEALDADE? Antes de qualquer coisa, vos digo, é um pouco diferente de FIDELIDADE.
De forma superficial, acredito que ser leal é ser coerente, claro, honesto, não necessariamente, fiel. Como assim? Eu posso até trair meu parceiro, mas contarei, terminarei ou esconderei da melhor forma possível, qualquer coisa para que ele não seja enganado/magoado e para que meu princípio de ser leal não seja “traído”.
Entendem?
Já a fidelidade (falo aqui no contexto de relacionamentos amorosos) baseia-se simplesmente no NÃO ADULTÉRIO.
Quem é fiel, é leal, pois é coerente neste propósito, mas quem é leal, não tem obrigação de ser fiel.
O que eu acho disso tudo? Prefiro a lealdade. Prometer a não traição é algo complicado... Existem MIL fatores que podem fazer uma pessoa a pular a cerca e não se pode generalizar e dizer que toda traição é maligna, errada e deve ser abominada. Se assim fosse, ninguém perdoaria certas traições.
Fora que o fato de NÃO INCLUIR TERCEIROS em uma relação é puramente cultural, não preciso nem explanar muito o tema, já que na antiguidade isso não tinha absolutamente nada a ver com falta de fidelidade e até hoje alguns países adotam este tipo de “pensamento”.
A lealdade está mais ligada ao fato de quem está com você poder confiar (ter certeza) que não será lesado, enganado, feito de besta/idiota e apunhalado pelas costas.
E quando falta... tsc, tsc, tsc. Quando um relacionamento, seja no “formato” que for, é construído com RESPEITO e CONSIDERAÇÃO, a lealdade vem embutida no pacote. Se não há mais interesse, felicidade, prazer em estar junto, a liberdade de IR e VIR está aí pra isso.
Nada como uma boa conversa, de adulto maduro para outro adulto maduro, para que as coisas fiquem claras e ninguém saia morrendo de raiva do ex querido parceiro, né?
Enfim, aprender o sentido da palavra LEALDADE vai melhorar e MUITO toda e qualquer relação.
Fica a DICA, vamos ser o que queríamos que fossem conosco!
Beijos e até!
Cumbuca Mor.
Postado por
Sou uma Cumbuca
às
16:14
1 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Manual do término de um relacionamento
Como sagitariana exagerada que sou, adianto que o título deste post é também exagerado. Mas é só para enfatizar que quem realmente quer sair de um relacionamento e não consegue, precisa ter realmente atitudes disciplinadas, quase como o passo a passo de um manual de qualquer coisa.
Como assim? Então, serei mais específica. Quantos de nós não sofremos mais para terminar um namoro/casamento do que se tivéssemos levado um pé na bunda? Claro que existem situações e situações, mas, na maioria das vezes, eu prefiro lidar com meu próprio sentimento de “derrota”, “perda”, orgulho ferido e aprender a sanar mais uma dorzinha de cotovelo. Sei que dor de amor parece que JAMAIS passará e que você jura que aquela foi a última vez que você se entregou. MENTIRA das grandes, mas é um sentimento/ pensamento necessário para sair da fossa.
Voltando ao foco da “conversa” aqui, há casos em que a gente NÃO AGUENTA MAIS passar um dia sequer ao lado do amado, que no caso, não é mais amado há séculos e você insiste em estar com a pessoa não sei por que cargas d’água.
Aliás, sei sim. Falando da situação em que não se gosta mais do parceiro, continua-se por:
1 – pena;
2 – costume;
3 – medo de ficar só;
4 – medo de ver com outra pessoa = posse.
Eu diria que esse é um caso até mais “fácil” de se resolver, mas tem que seguir certos passos importantes para que o desmame seja bem feito e completo.
O segundo caso é quando você TEM que terminar por motivos extraordinários, mas ainda ama o meliante. Pode ser por algum tipo de violência sofrida, física ou moral, pode ser por não conseguir perdoar uma traição, enfim, coisas que tornem você uma pessoa sofrida e que colocando na balança, não vale mais a pena continuar.
Vou me ater ao primeiro caso, em outro post posso abordar este último.
Tenho alguns amigos e amigas que se mostram EXTREMAMENTE angustiados por não conseguirem dar o passo do término... Mas também começam as traições, as brigas a cada minuto, agressões, o respeito vai pro brejo, passam mais tempo “se odiando” do que se amando. POR QUE continuam, então?
A decisão de não viver mais com aquela pessoa já está tomada, basta saber como ir adiante e manter a palavra. Pense comigo: qual o objetivo desta nossa curta vida na Terra? Resposta clichê, mas é a verdade: SERMOS FELIZES, correto?
Então, por que insistir em algo que está fazendo perder tempo, ser infeliz e criar câncer por causa da angústia acumulada?
Esse é o primeiro pensamento. O segundo: OLHE ao seu redor e veja quantas pessoas legais e interessantes existem. Já pula a parte do medo de FICAR SÓ.
Durante alguns dias, você deve focar nisso. Depois desse período você provavelmente se sentirá encorajado (a) a ter uma conversa e por fim ao caos. Pronto, muito choro, culpa por ver a pessoa sofrendo (se esse for o caso), etc. É difícil? É, mas tenha foco.
Voltou pra casa, bateu o desespero! “E AGORA, MEU DEUS? O QUE SERÁ DE MIM?” Eu respondo: uma pessoa leve, livre, que agora pode guiar seu próprio caminho.
A rotina com a pessoa, o costume, as boas lembranças de tempos que EXISTIRAM entre vocês surgirão na mente... Aí bate o que? A saudade, que é diferente de sentir falta. Já escrevi algo sobre isso, depois coloco aqui para vocês.
O problema está aí. Você não quer mais a pessoa, mas sente falta de momentos de felicidade e conforto que, POR ACASO, aconteceram na companhia daquela pessoa, então você associa, erradamente, a ideia de alegria ao seu ex.
Nesse momento é que se deve lembrar fortemente dos motivos que fizeram você terminar ou de como se sentia semanas antes de ter tomado a decisão.
Por fim, procure amigos, pessoas que façam você se sentir bem, viaje, conheça pessoas novas, evite contatos com o ex, com a família do ex, cachorro, gato e papagaio. Essa história de que família alheia prende, é mais uma desculpa.
Para fazer bem a alguém, você tem que estar bem consigo mesmo e feliz. Se essas pessoas que você diz gostarem tanto de você realmente sentem isso, entenderão seu afastamento e devem respeitar esse momento.
Ter pulso forte, não se fazer de vítima e esperar uma solução cair do céu são pontos importantes para mudanças em nossas vidas, não só para relacionamentos.
Bom, no mais, é isso. Espero ter dado um empurrãozinho em alguém que estava sem coragem de tomar a decisão de ser feliz.
Beijos e até a próxima.
Postado por
Sou uma Cumbuca
às
18:13
1 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Assinar:
Postagens (Atom)