terça-feira, 28 de setembro de 2010

Vida pregressa





Estava sem criatividade ou inspiração por esses dias... Na verdade, tive MUITA matéria prima pra escrever, mas como acabei soltando que tinha um BLOG pra pessoas conhecidas, umas delas são recheios ou futuros coisas, preferi evitar de me expor tanto assim.

Pequei quando divulguei quem era a Cumbuca Mor para alguma pessoas, mas vamos lá. Tenho muito a escrever de forma a não me queimar com o mundo todo. Hehehe!

Tenho três temas em mente super interessantes, mas falarei hoje sobre a tal da vida pregressa. Exato, quase ninguém maior de 15 anos hoje em dia tem a ficha limpa, o caderninho em branco. Se tem relação com a cumbuquice, verei mais adiante, mas é um tema que tem a ver com relacionamentos... Enfim, o blog é meu e falarei sobre isso porque me parece ser legal! #MuléBraba

Por que escolhi esse tema? Contarei para ustedes. Estava a conversar com um carioca muito do agradável no MSN que conheci por acaso (apenas na internet). Nosso papo flui melhor a cada dia, ele ri do que eu falo e vice-versa. Parece que nos conhecemos há muito tempo e já estou quase marcando uma viagem para bater um papo pessoalmente! O codinome dele é POTINHO. Ele diz que se eu sou uma cumbuca, ele é um POTINHO. Que fofo.
Pois bem, feita a apresentação, Potinho vai se despedir de mim no MSN e diz: "Vou entrar no MSN do celular só para me despedir de você".
Ah, que meigo. Daí ele diz: " Isso é para poucas, viu?"

Pensei e respondi: "Pra poucas? ¬¬ " Na brincadeira, claro. Ciúme não é meu ponto forte. A propósito, i hate ciúmes. Fica a dica pra algum recheio/coisa que pretenda algo comigo.

Daí ele me responde de forma curta e coerente: "Aos poucos, o S some da frase..."

Esse aglomerado de poucas palavras quer dizer muito, porque se tem algo que me angustia é o fato de ter que administrar novos paqueras (esse, por sinal, será tema de um outro post). Homens sabem fazer isso de forma super tranquila, já eu, ou as mulheres de forma geral, se embananam todas.

Situação HIPOTÉTICA: Sou solteiríssima, mais que isso, Sou Uma Cumbuca, certo? Diante desta realidade, posso fazer o que quiser, com quem quiser, quantas vezes quiser, até que eu tenha vontade de mudar essa realidade.

Pausa: Aí você opta por mudar de realidade, justamente por ter se encantado por alguém, quebra a cara e volta ao estado inicial. Não adianta, é uma força que rege o planeta e você, cumbuca, não pode fugir disso.

Ainda na pausa: Não é por causa disso, minhas caras, que devemos deixar de viver as coisas. Me pergunte o motivo e eu respondo. Ora, seja intensa, viva como se dessa vez fosse dar certo, mesmo tendo a certeza de que é mais uma embarcação furada. A graça é passar pelas emoções, se acabará em um mês, semana, dias, e daí? "Que seja eterno ENQUANTO DURE". Sou fã desse negócio.

Saindo da pausa e voltando para a situação... Estou lá, levando a minha vida pacata, eis que conheço um carinha, rola uma química e acabo ficando. Na fase em que me encontro, assumo que procuro não me envolver. O cara é legal, gente boa, tá interessado em descumbucar, mas não rola. Não é o momento, a pessoa, que seja. NÃO É, sabe? De qualquer forma, não rompo os laços e sempre rola uma mensagenzinha, recado no orkut, aquelas coisas que deixam relações em banho maria.

Eu saio em um outro belo dia, conheço outro rapazote legal e a história se repete. Vale ressaltar, estou falando HIPOTETICAMENTE. Pronto, bastam esses dois recentes, mais aqueles que sempre acabam aparecendo DO NADA para dar um OI à sua vida amorosa e a confusão já está feita.

Por que confusão? Bem, você acaba cedendo a um deles porque acabou lhe cativando de alguma forma e você COMEÇA a se desfazer dos outros... Ou seja, ainda tem recadinhos, ainda tem mensagem, ligações, convites, os quais você não tem obrigação de cortar, até porque você está apenas com um recheio. Recheios não são COISAS, logo, reconheçam-se como tais.

Reconhecendo-se como tais, favor não achar ruim quando você ligar e ela não atender, ou quando estiver em uma festinha para a qual você não foi convidado. Não, ela não quer te fazer de idiota, ela apenas tem a vida dela, com vários âmbitos e você é um deles, e ela até gosta do que tem com você, mas apenas não DIRECIONA todas as atenções para a sua pessoa. Deu pra entender?

Aí que entra a questão da vida pregressa. Existe um caminho a ser percorrido desde a hora que a mocinha conhece o meliante até ponto em que ela deleta os S's da vida. O plural passa a ser singular por uma vontade soberana, e não por forçar a barra. É fácil entender se você pensa que a pessoa, antes de você aparecer na linda vida dela, era solteira (ou deveria ser solteira), tendo direito, portanto, a dar corda para quantas pessoas ela quisesse e bem entendesse.

Você vai conquistando até que o seu par não queira mais viver nesse auê e se contente com a sua agradável companhia. Fim.

Acho que isso me angsutia porque eu não sei administrar esse tipo de coisa. Depois falo melhor sobre essa cadeira que não paguei na faculdade das cumbucas.


Um beijo especial pro POTINHO que me inspirou a escrever isso aqui. Mais uma estrelinha pra você, já que o blog estava parado por falta de inspiração. Hahaha!


Leitores queridos, vem novidade por aí. Estou pensando em expandir e criar um blog com outros temas, sem deixar esse aqui, claro. Aguardem e lerão.

Até mais!

Cumbuca Mor.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pensando como um homem



Boa noite, seus lindo.

Já estava com outro post pronto, mas a inspiração me veio por causa de uma conversa com uma amiga. Contarei para vocês sobre o que se trata e mostrarei meu ponto de vista masculino (sou uma cumbuca mulher, para os leitores novos) sobre o causo.

Ela estava conversando com um carinha que tinha conhecido, se sentiram atraídos, conversaram no MSN e acabaram ficando. Foi tudo ÓTIMO e ele SE ESCAFEDEU. Nos parece familiar, hein?

Detalhe: ele tem namorada. Estava naquela vontade de terminar, namorada chata e louca, mas homens, sabem como são, né? A mulher pode ser a Bruxa do 71 misturada com a chatice de Dona Florinda, que os camaradas não sabem acabar. Eita sexozinho frágil.

Daí acontece o de praxe. Ela tentou puxar assunto com ele no MSN, que deu uma de louco, como se nada tivesse acontecido... E ela deixou pra lá, fazer o que?

Um belo dia eles se encontram por acaso, ele observa e vê que ela é linda e charmosa, dá uma piscadela de olho e pronto. Passou. Dois dias depois, a janelinha no MSN sobe e solta um: oi, linda. Estava uma gata naquele dia... e cheirosa.

Eu acompanhei a conversa em tempo real e fui vendo como a cara dela se transfigurava diante daquelas palavras do cafajestezinho.

Cês sabem, sou perita nisso. A cumbuca aqui já fez essa carinha de idiota perante a tela do notebook TANTAS E TANTAS vezes que perdeu a conta. A última vez foi com o Ex Coisa e deu no que deu, né?

Espero ter aprendido a lição com ele, pelo menos isso. ¬¬ Fui vendo as risadinhas e fiquei só esperando a pergunta mais clichê do mundo todo: "NÃO ENTENDO ESSE MENINO. EU TAVA NA MINHA, POR QUE ELE VEIO FALAR SE NÃO QUER NADA?"

Ai, ai, ai, meninas. Vamos aprender de uma vez por todas a raciocinar com a mente um pouco mais masculinizada.

Venham comigo no pensamento. O cara ficou, gostou, beleza. Tem namorada, a fim de acabar, mas sabemos que além de ele não ter coragem de acabar, ainda se ela terminasse, ele poderia ir atrás. Um cara que trai pode ter a segurança e a base de uma namorada de mil anos e pegar outras ninfetinhas por aí. Concordam até aqui? Ótimo.

Ela quis perguntar pra ele o motivo de ele a ter tratado com tanta indiferença e agora foi procurar assunto.

Se ele fosse sincero, coisa que nenhum ser humano em sã consciência seria nessa situação, ele diria: "Olha, eu fiquei, foi legal, você é gostosa e com certeza ficaria de novo. Mas preferi me afastar pra não criar laços, justamente pra que você não pudesse, de alguma forma, prejudicar meu namoro fajuto, e dei corda agora porque te vi naquele dia, nem pensei na consequêcia e se colar, colou. E aí, quer ficar comigo de novo?"

Ah, vá. Ninguém responderia isso. Mas ela é teimosa e não ouviu meu conselho de que ela deveria ficar na dela, se mostrar indiferente pra que ele realmente viesse atrás, talvez. Foi lá e perguntou porque ele tava falando todo manhoso e fingiu que nem a conhecia depois de saboreá-la (não com essas palavras, claro).

Ele respondeu que ela estava enganada, que ele foi quem achou ela diferente e que por isso ficou na dele.

Mar meu Deu, me diga qual o homem que recua por ACHAR que a mulher tá estranhinha? Pois bem. Ela falou, ouviu o que quis, mesmo sendo mentira e agora está toda apombalhada de novo.

Acho que temos o direito de ignorar umas verdadezinhas chatas pra poder aproveitar algo, quantas vezes não fiz isso? Ou melhor, acho que vivo fazendo isso. Mas vamos ser mais espertas e aprender com os rapazes.

Sabe quando eu disse que não gostava de jogar? Esqueci uma ressalva. Quando você sente que a coisa é recíproca, se jogue. Aliás, eu me jogo. Quando só você tá nessa de encantadinha, jogue, se faça de desentendida, pague de gatona mesmo. Não dê o gostinho de perguntar no MSN POR QUE RAIOS ele mudou com você. Se ele joga um "oi, lindinha", demora a responder e quando o fizer, apenas solte um: "Opa".

Verão o resultado, palavra de Cumbuca Mor. O cara vai, no MÍNIMO, ficar intrigado. "Será que ela não gostou?" "Será que não fiz direito?" Enfim, mexeu com o ego do homem, estiga a curiosidade e AÍ haverá um gostinho maior em prosseguir com a história.

A mensagem que fica, é: HOMEM NÃO PENSA. Não tá NEM AÍ pro que vem depois. Não existe uma lógica pra ele ter te chamando de meu amor depois de ter te ignorado. Ele foi lá, falou e pronto. Fim. Sem perguntas, porque não existe resposta cabível.

Amanhã posto o que eu já havia feito.

Beijos, meus lindos e lindas.

Homens, se quiserem concordar ou discordar, fiquem a vontade.

Ps.: Para toda regra, existe uma exceção. Me dirão quem nem todo homem é assim, alguns pensam, bla bla bla. Falo a grosso modo.

Cumbuca Mor.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cumbucas x Recheios intangíveis



Ps.: ESSA IMAGEM ACIMA É UMA PIADA. FOI SÓ PRA ILUSTRAR O TÍTULO DO POST. INTANGÍVEL MESMO, AO PÉ DA LETRA, SÃO ESSES DOIS. Computação gráfica, nem existem, de fato

Deveria estar dormindo pois acordo às 6 horas da MADRUGADA amanhã e tenho sérios problemas para fazer isso, mas não posso mais me afastar de vocês. Jajá me esquecem e vocês sabem que a reconquista, pra cumbucas, não é algo tão simples assim.

Bem, passei um tempinho afastada e tem TANTA coisa pra contar pra vocês, mas infelizmente não poderei falar em detalhes pois cumbucas também tem que ter cautela para evitar maiores transtornos. Hehehe! Mas ainda bem que tenho cumbucas amigas no MSN pra tricotar sobre todos os assuntos e tenho UMA muito boa para contar em breve. (Meninas, vamos nos encontrar no chat amanhã à noite?)

Vamos ao post de hoje.

Sempre falei de carinhas que fiquei e que se escafederam da minha linda vida como em um passe de mágica. Porém, cumbucas também passam pela situação de NEM CHEGAREM A FICAR com um desejado recheio. E uma das minhas histórias mais intensas e curtas foi com um amigo, que não cheguei a ficar, claro. Na verdade, todo mundo tem aquele ou aquela pessoa que não conseguiu, né? Ou é só comigo?

Aquele ser que incomoda só por existir e estar longe das suas garras de barro cumbucal. Aqui não podemos contar com famosos, falo dos mortais, dos vizinhos, do primo da sua amiga, do irmão dela, do pai, tio, avô. Que seja.

Quis contar isso para mostrar, mais uma vez, que tudo nessa vida PASSA, a gente querendo, ou não. Se dermos uma forçadinha e seguirmos as REGRAS PARA CUMBUCAS (ver nos posts mais antigos), o processo pode ser mais acelerado. Enfim. Vou contar a história de um delicinha[2] que surgiu em minha vida para me tirar da verdadeira MERDA. Ele merece um post aqui e já sabe que tem enorme significado na minha trajetória de sorte/azar.

Primeiro vamos à parte que tive sorte.

Eu tinha acabado de sair do relacionamento mais conturbado de toda a minha existência, o melhor também, diga-se de passagem. Por ser o melhor, parecia que tinha levado um pedaço de mim. Daqueles relacionamentos que tiram a sua base quando terminam. Então, já esperava uma bela temporada de "fundo do poço" e todas aquelas fases pelas quais passamos.

PORÉM, quase como um Chapolin Colorado que sempre aparece nas horas certas, esse personagem surgiu para me salvar dessa. Exatamente um final de semana depois do ocorrido com esse Ex Coisa Mor, viajo para uma casa de praia com trinta amigos engraçados e divertidos. Um deles, eu nunca havia reparado o quão saliente ele era, apesar da baixa estatura (hehehe). Mas olhei apenas com um olhar de admiração, estava na fase: ABSOLUTAMENTE FECHADA PARA BALANÇO.

Porém, ele também deve ter reparado em mim, que começou a SE CHEGAR na cumbuca aqui. Brincadeirinhas, piadinhas, que evoluíram pra dancinhas e me prendia na cozinha quando entrávamos pra pegar cerveja ao mesmo tempo. Como eu me sentia meio comprometida ainda, não estava a vontade para ficar com outro, e preferi curtir a paquerinha, o clima legal.

Não sei vocês, mas gente engraçada me atrai MUITO. E ele fazia ceninha no meio da rua, gritava e pedia que eu casasse com ele ali, naquele momento. Risada geral. Ele é praticamente a piada em pessoa, até quando tá com mau humor, é cômico. Enfim, o final de semana passou, e continuamos indo em todos os outros das férias. A brincadeira continuava, mas eu já me sentia SOLTEIRA de novo.

Mas sabe-se, cumbuca que é cumbuca, não tem nada fácil. E se tem, desconfie, algo está ERRADÍSSIMO. Quando me dispus a ceder aos seus pedidos, ele simplesmente começou a ter "medo" de mim. ¬¬
Medo porque passamos a ficar muito amigos, e não sei porque raios os homens tem medo de ficar com amigas. Que seja, ele começou a escorregar das minhas mãos. Pior, ELE atiçava e ele mesmo corria. ¬¬ [2]

O tempo foi passando a minha vontade por aquele pequeno ser foi aumentando de tal forma que eu nem lembrava que um dia havia ficado TRISTE pelo ex Mor. A sorte da história vai até aqui.

O azar. Uma colega do grupo, não tão amiga dele, foi mais rápida no gatilho e o abocanhou, acabando com minha festa. Essa ficada se estendeu por alguns meses, eu acho, e todas as vezes, diante dos meus olhinhos lindos. Se eu era A FIM dele, nem sei. Não lembro ao certo o que sentia por ele, a não ser a vontade MONSTRA de experimentar o que ele tanto fez a propaganda.

O fato é que ele ficava com a criatura e ainda ficava de "chamego" comigo, afinal, éramos amigos, por que não poderíamos ter esse contato mais próximo? Mas isso foi me consumindo e chegou aquela hora de dizer: ou vai, ou racha. Ou dá, ou desce. E eu desci e fui embora. Não quis mais. Rumo às táticas para passar a borracha no coisinha que nem chegou a ser recheio. Coisinha, porque ele fez o papel de um (me tirou da lama), mesmo sem dar o gostinho! Hehehe!

Enfim, o tempo passou... E eu fiquei com o ESTRANHO (o do post: La Vida de la Cumbuquita - PRIMEIRO EPISÓDIO... Post mais antigo), um amigo meu. E quando apareci na frente da turminha com ele, foi aquele bafafá. Ceninha de ciúme pra todo lado.

Ps.: Geralmente, cumbucas tem muitos amigos, a maioria, homem. Isso é um motivo ou consequência da cumbuquice. Explicarei em outro post.


Ceninha de ciúme, inclusive, do delicinha[2]. É quando você percebe: é, tudo passa, o mundo dá voltas. Claro que pode ter sido ciúme de amigo, como foi o caso dos outros quatro que praticamente me arrancaram dos braços de ESTRANHO, mas perceber o dele deu aquele gostinho especial. Entendem-me?

Então, o que quis dizer com isso, é que por mais que vocês achem que essa VONTADE LOUCA por alguém não vai passar, eu afirmo: VAI SIM. Quem me conhece sabe o quão intensa eu sou em tudo que faço, falo e sinto. E é comum ouvir da minha boca: NUNCA VOU ESQUECER, É A MELHOR PESSOA DO MUNDO, MELHOR BEIJO DO MUNDO, NUNCA VAI TER OUTRO IGUAL.

Graças ao Deus dos Cumbucas eu mesma me DESMINTO todas as vezes. E é legal, pois eu noto que eu VIVO de verdade cada COISA que passa pela minha vida, com direito a tudo, até a achar que ele vai ser O CARA, mesmo que depois de uma semana, ele parta, ou eu não queira mais.

É isso. Fica a liçãozinha da Cumbuca Mor do dia.

Beijos, leitores e leitoras lindos. Tentarei ser mais presente! =)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Por que é tão bom?





Não me abandonem, é a forma que começo esse post de hoje! Hehehe!

Sei que sumi um POUCO, mas é que o feriado me afastou do mundo virtual e fiquei impossibilitada de escrever algo por esses dias, apesar de ter HISTÓRIA pra contar por um ano por causa de apenas quatro dias. Santo feriado. É uma dica para cumbucas que ainda tem aquele EXU na cabeça. Viajem para uma praia de gente bonita, voltarão renovadas e percebendo que o mundo é bem maior do que a sua vizinhança. Ai, ai.

Enfim, seus lindo! (Não consigo me livrar desse assassinato da língua portuguesa por causa do Lipe Basílio = @LipeBasilio). Voltei para ficar e venho falar de uma coisa muito boa, prazerosa, que geralmente está disponível, te sacia SEMPRE. Alguém chuta sobre o que estou a mencionar?

Que imaginação fértil, a de vocês, seus safadinhos. Falo da boa e velha COMIDA. Estou a tricotar com uma amiga no MSN às 2h30 da manhã, enquanto trabalho (adoro trabalhar neste horário) e estava contando sobre umas aventurinhas do feriado e contando sobre cumbucagens, recheios... Eis que ela me solta uma: tô carente, nunca mais "afinzei" de ninguém. Do jeito que tô, só me apaixono por comida.

Pensei de imediato: esse tema vai pro blog. Por que? Vamos aos meus pensamentos de cumbuca.

Ultimamente tenho levantado a bandeira de ser cumbuca. Apoio totalmente a prática da mesma. Depois de uma fase seguida de nocautes, é bom perceber o lado bom da coisa, né? Então, sabendo que é LINDA ESSA TAL LIBERDADE, que o Alexandre Pires, em SPC não sabia o que fazer com ela, pois estava na solidão pensando na morte da bezerra, eu sei muito bem como usufruir da minha.

A nossa amiga Cumbuca Food é que servirá de exemplo, pois ela ultimamente diz que só se atraca com o rango. Eu estou curtindo recheios, a maré tá boa, mas a baixa estação sempre está por vir e sei que a comidjinha poderá me fazer companhia.

Advertência: NÃO SE DEVE SUBSTITUIR RECHEIOS POR COMIDA POR UMA FASE MUITO PROLONGADA. ISSO ARREDONDA MAIS O FORMATO DA CUMBUCA E EVITA QUE NOVOS RECHEIOS APAREÇAM PARA COMPLETAR O SEU VAZIO, QUE ACABA SE TORNANDO CADA VEZ MAIOR. COMA COM PARCIMÔNIA.

Enfim, gostaria de explicar o MOTIVO de tantas pessoas substituírem o prazer de um COISA, um RECHEIO, por uma boa comilança. Veja bem:

1. Comida está quase sempre disponível, eu diria que até sempre, para a maioria que me lê. Você abre a geladeira, armário, dispensa, vai ter sempre algo que te fará brilhar os olhos e encher a boca de água.

2. As comidas não tem ciúme. Você olha pra todas elas, todas expostas e escolhe uma, ou duas, ou várias, se a combinação for saborosa. Elas estão ali somente para te satisfazer. Não existe espaço para tabus.

3. Você pode comer todos os dias, mas no momento em que enjoar, pode trocar de marca, pode encostar, pode não comer mais, pode jogar fora. Enfim, use e abuse. Ela não poderá te recriminar. (EVITE DISPERDÍCIOS DE ALIMENTOS, É FEIO)

4. O melhor: comida não é carente e não dá xilique. Se você não a come por um dia, ela não vai ficar te perguntando se algo mudou, se a embalagem está ruim, se não tem mais o mesmo gosto, se a culpa é dela. Sem neuras, você não quer comer porque não quer. Ponto.

5. Você pode desistir de comer, se quiser. Sabe quando você abre a geladeira, namora aquela goiabada que cairia perfeitamente com aquela bolacha Cream Cracker? Você lambe os beiços, até toca na goiabada, mas desiste. Prefere comer um pãozinho com ovo, você acha que cairá melhor. A goiabada vai chorar? Não. Ela espera para que você queira comê-la em outro momento.

Existem inúmeros motivos pelos quais as pessoas preferem se deliciar com pães, bolos, pizzas, sushis, bolachas, sorvetes, fritas do que ter todos esses prazeres efêmeros e se aborrecerem depois de uma comidinha (com uma pessoa).

Sei que fui super "hominho" em minhas considerações, mas tô em uma fase de concordância com o sexo masculino... Já postei sobre isso, lembram?

Pois bem, terei de terminar esse post pois estou morrendo de fome e abrirei a geladeira pra pensar no que me satisfará por esta madrugada. Abram as suas e comam com moderação.


Beijos e até amanhã, cumbucas do meu Brasil!

Cumbuca Mor

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Post do Leitor: A ignorância é uma dádiva




Colegas Leitores,

Lendo os episódios desta novela amorosa da nossa Amada Cumbuca e de suas fiéis seguidoras – na qual obviamente me encaixo – sendo todas histórias dignas de produção da Televisa estrelada por Thalia, e levando em conta minhas experiências enquanto cumbuca, recheio e panela, não posso deixar de esquecer o sábio ensinamento daquele amigo que disse: sou feliz na minha ignorância. Não obstante, antes mesmo de conhecer este amigo, um recheio havia dito: só é corno quem é curioso. E antes mesmo do recheio, a minha e a sua vovó já diziam: o que os olhos não vêem, o coração não sente.

A aplicação desta acertada afirmação, como tudo na vida, é como a física: precisa dum referencial. Daí que, analisando a protagonista deste blog e o Ex-Coisa, me questiono: se ela sabia que ele não era sua tampa (“eu já sabia que ele não era minha tampa, afinal, cumbucas não tem tampa”, sic), por qual razão foi questionar se ele tinha um compromisso? Se é certo que a curiosidade criou um monte de coisas boas com o decorrer dos séculos, não menos correto é que a mesma curiosidade é a causa provável de um sem-número de dores de cabeça, especialmente as amorosas e que nascem em nossas cabeças em forma de pares, vulgo: chifre. Se o objetivo da coisa com o Ex era apenas “saboreá-lo” (sic), o status do relacionamento da pessoa pouco importa. Foi uma curiosidade desnecessária.

Não obstante, acompanhando a saga da Leitorita, percebo nela uma curiosidade sem fim: num primeiro momento, as coisas estavam bem, e eis que ela resolve procurar pelo em ovo, porque quando a esmola é demais, a cumbuca desconfia. E quem procura acha. Conseguem ver como só neste parágrafo, os ditos populares estão corretos? Tanto procurou a Leitorita que achou. Achou o Tampa marcando de encontrar uma menina na Terra do Nunca sem querer, mas foi fuçando que achou a velha amiga que era uma antiga paixão do Tampa, e por aí foi achando todo o resto nessa doença que é Orkut. Assim como Cumbuca-Mor, Leitorita era uma cumbuca com um recheio feliz, e mais do que feliz, já que além de recheio, era uma tampa em potencial, tanto que acabou transformando a própria em panela. Se fosse recheio disfarçado de tampa, o namoro não teria acontecido.

Assim é que questiono: era necessário Cumbuca-Mor saber se o Ex-Coisa namorava apenas para saboreá-lo? Resposta: não. Era necessário que Leitorita fuçasse num relacionamento cumbuca-recheio, que caminhava para panela-tampa, dispensando o rapaz, se arrependendo vomitando, ficando louca e espantando o cabra? Resposta: não. Vocês se perguntam: como ela tornar-se-ia panela, se ele tinha um caso mal resolvido? Resposta simples: era com ela que ele estava antes, durante e depois da viagem, e tanto gosta dela que hoje são panela e tampa ao invés de cumbuca e recheio. Nenhum de nós aqui, na situação dele, diria: “Leitorita, é de você que eu gosto, então me espere, porque vou ali resolver um caso e já volto”, o que caracterizaria uma sinceridade desnecessária e colocaria abaixo os alicerces duma relação panela que ali se formava.

Ademais, nossa frase do dia aplica-se não só para relacionamentos cumbuca- recheio de qualquer espécie – diversão ou futura tampa - como entre panela-tampa, logicamente. A assertiva tema destas linhas, como exposto, foi-me narrada por um amigo panela que, ao ser questionado por sua tampa com quantas mulheres já havia furunfado, proferiu aquelas sábias palavras. Aliás, pra quem não concorda e prefere responder, ensino um truque de uma velha amiga: some, divida por três e diga o resultado.

Não bastasse, complemento aqui com o ensinamento do ex-recheio: só é corno quem é curioso. Vai que meu amigo panela responde X, depois de um tempo esquece esse assunto, a namorada pergunta de novo e ele responde X+1, pronto, o chifre instalar-se-ia na cabeça da tampa, que foi por conta e risco buscar informação. Então quer dizer que estava tudo bem, e a curiosidade comprometedora faria o relacionamento vir abaixo, o que graças ao nosso tema não ocorreu, pois foi assim que meu amigo respondeu: “Tampa, eu sou feliz na minha ignorância, e você é feliz na sua”.

Depois de muito refletir sobre o tema, resolvi testar sua aplicação, e tendo obtido resultados positivos, credito à nossa amiga a minha transformação. Cerca de um mês depois de conhecer a minha tampa, quando ainda éramos apenas cumbuca e recheio, ele me mostrava um sms, e eu sem querer encostei no celular dele. Touch screen que é, acabou passando pra mensagem seguinte, que dizia: “Estou com saudades de você” e outros bla-bla-blas que eu preferi não ler. Li sem querer as primeiras palavras e devolvi o celular pra ele. E permaneci na minha ignorância.

O carnaval chegou, viajamos pra lugares diferentes, ficamos sem nos falar durante todo o período e, ao retornar, esta dádiva veio novamente permear a coisa entre cumbuca e recheio. Eis que pensei em desatar a falar sobre o quão maravilhosa é a terra de Pernambuco, ao que ele respondeu que não queria saber. E permaneceu em sua ignorância. Dia após dia, cumbuca e recheio felizes, de outra forma não poderia ser: 8 meses de panela e tampa, sem nenhuma briga, no máximo um desentendimento resolvido com diálogo, e, de longe, o relacionamento mais tranqüilo que já tive, e certamente o melhor, pela paz que me proporciona. Qual foi o segredo para descumbucar? A ignorância. E pra manter a tampa: a ignorância novamente. E é assim que somos felizes sem procurar problemas, se e quando aparecerem é que vamos pensar em resolvê-los.

Por fim, lembro a todos os leitores, em especial cumbucas e recheios, que cumbuquei e recheei muito nessa vida, e sei que a curiosidade parece incontrolável, porque todos nós, cumbucas, recheios e panelas, sofremos da doença moderna que é a ansiedade. Além disso, fomos educados ao conhecimento, donde acolher a ignorância parece-nos contraditório e impraticável. No entanto, afirmo: impraticável é viver procurando problemas.

“Pena eu não ser burro; não sofria tanto”. Raul Seixas




By JU!